Seville, de 24 anos, ultrapassou quase sobre a linha de chegada o também jamaicano Kishane Thompson (9.82, prata), enquanto o defensor do título e campeão olímpico, o americano Noah Lyles, teve que se contentar com o bronze (9.89).
Bolt acompanhou a prova da tribuna e não escondeu a alegria quando Seville, com quem tem uma estreita amizade, foi o vencedor. Com o título, Seville conseguiu quebrar uma maldição pessoal nas finais dos grandes campeonatos, nas quais não havia conseguido subir no pódio até então, terminando em 4º em duas edições de Mundial (2022 e 2023) e na última posição na final dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
A Jamaica não tinha conseguido nenhum título mundial e olímpico nos 100 e nos 200 metros rasos masculinos desde a aposentadoria de Bolt, no Mundial de Londres-2017. O próprio Bolt, em entrevista na última quinta-feira, em Tóquio, previu que Seville e Thompson ficariam nas duas primeiras posições na final dos 100 metros.
Lyles, que contou com o apoio do público japonês, já não poderá reeditar a façanha do Mundial de Budapeste-2023, onde conseguiu os títulos dos 100 metros, dos 200 metros e do revezamento 4x100 metros, algo que ninguém havia conseguido desde Bolt.