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Presidente da CONCACAF se opõe à proposta da Copa do Mundo de 2030 com 64 seleções

A Copa do Mundo de 2026 já terá uma expansão de 32 para 48 seleções
A Copa do Mundo de 2026 já terá uma expansão de 32 para 48 seleçõesMaja Hitij/Getty Images via AFP

Uma Copa do Mundo com 64 seleções em 2030 não deve ser considerada, disse o presidente da CONCACAF, Victor Montagliani, juntando-se a algumas outras confederações na oposição ao plano apresentado pela CONMEBOL.

Na semana passada, o presidente da CONMEBOL, Alejandro Dominguez, propôs oficialmente a realização da Copa do Mundo de 2030 com 64 seleções, em comparação com as 48 previstas para a edição do próximo ano, com o torneio sendo sediado principalmente por Espanha, Portugal e Marrocos.

As partidas de abertura acontecerão no Uruguai, onde a primeira Copa do Mundo foi realizada em 1930, juntamente com Argentina e Paraguai.

"Não acredito que expandir a Copa do Mundo masculina para 64 seleções seja a decisão certa para o torneio em si e para o ecossistema do futebol em geral, desde seleções nacionais a competições de clubes, ligas e jogadores", disse Montagliani à ESPN.

O plano da CONMEBOL ainda teria um longo caminho a percorrer para ser aprovado, com a edição de 2026, com 48 seleções, já expandida em relação ao torneio de 2022, quando 32 países participaram. O torneio de 2026 será co-organizado por Canadá, México e Estados Unidos.

"Ainda nem demos início à nova Copa do Mundo com 48 seleções, então, pessoalmente, não acho que a expansão para 64 seleções deva sequer ser cogitada", disse Montagliani.

Seus comentários ecoaram as posições do presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que este mês se opôs à ideia, e do presidente da Confederação Asiática de Futebol, Sheikh Salman bin Ibrahim Al Khalifa, que disse à AFP temer que a expansão leve ao caos.