O novo desenho prevê mudanças estruturais importantes. A principal delas é a extinção das vagas definidas via ranking da CBF, além do fim das fases preliminares, a chamada pré-Copa do Nordeste. A ideia é abrir espaço para um torneio com mais clubes diretamente na fase de grupos.
Confira a tabela final da última edição da Copa do Nordeste
Pelo formato sugerido, a competição passaria a contar com 20 equipes. Cada estado teria duas vagas garantidas, destinadas ao campeão e ao vice de seus campeonatos estaduais. Bahia e Ceará, por estarem entre as federações mais bem ranqueadas da região, teriam direito a uma terceira vaga, contemplando também os terceiros colocados.
A fase inicial reuniria quatro grupos de cinco clubes cada. Diferente do sistema atual, não haveria confrontos dentro da própria chave. O modelo cruzado faria com que os times de um grupo enfrentassem os de outro, em turno único, totalizando cinco jogos por equipe.
Vagas projetadas
Caso a proposta entre em vigor, os classificados seriam:
Bahia: Bahia (campeão), Vitória (vice) e Jacuipense (3º)
Ceará: Ceará (campeão), Fortaleza (vice) e Maracanã (3º)
Alagoas: CRB (campeão) e ASA (vice)
Maranhão: Maranhão (campeão) e Imperatriz (vice)
Paraíba: Sousa (campeão) e Botafogo (vice)
Pernambuco: Sport (campeão) e Retrô (vice)
Piauí: Piauí (campeão) e Fluminense (vice)
Rio Grande do Norte: América (campeão) e ABC (vice)
Sergipe: Confiança (campeão) e Itabaiana (vice)
Fase eliminatória
O mata-mata também sofreria alterações. A partir das quartas de final, todos os confrontos seriam disputados em jogos de ida e volta. O calendário, no entanto, seria otimizado: o torneio teria no máximo 11 datas.
Se a diretoria de competições da CBF aprovar a proposta, a Copa do Nordeste ganhará um formato mais enxuto, mas com representatividade ampliada para os clubes da região.