A informação foi confirmada por Juan Emilio Roa, diretor comercial da entidade, em entrevista publicada pelo The Athletic nesta terça (4).
Segundo Roa, a ideia faz parte de um plano para aumentar o alcance global do torneio. “Esse é um tema que está sempre em avaliação. Queremos fortalecer o interesse pela Libertadores também fora da América do Sul, desenvolvendo experiências de marca e contando mais histórias sobre clubes e jogadores”, afirmou o dirigente.
A proposta surge em meio ao processo de venda dos direitos de transmissão da Libertadores e da Sul-Americana para o ciclo 2027–2030, conduzido pela agência IMG. A Conmebol espera superar o valor de cerca de US$ 1,5 bilhão obtido no contrato anterior (2023–2026) junto a emissoras do continente como ESPN, Paramount, Globo, SBT e DirecTV.
Levar a decisão para fora do continente, segundo a Conmebol, seria um passo para consolidar a Libertadores como uma marca global. A medida, no entanto, ainda está em fase de estudo e não há local ou data definidos.
A final da Libertadores deste ano, entre Flamengo e Palmeiras, será transmitida para mais de 190 países.
Precedente em Madri
Em 60 anos de história do torneio, apenas uma vez a decisão foi disputada longe da América do Sul. Em 2018, a competição teve seu 2º jogo da final excepcionalmente disputado em Madri, na Espanha, após incidentes em Buenos Aires entre torcedores de River Plate e Boca Juniors.
Aquela finalíssima gerou grande interesse e lotou o estádio Santiago Bernabéu, o que abriu precedente para a ideia de uma edição futura em solo estrangeiro. A Libertadores 2018 foi a última com final decidida em jogos de ida e volta.
A decisão em jogo único deste ano será disputada em Lima, no Peru, no dia 29 de novembro.
