O atacante Dembélé deve ficar afastado por cerca de seis semanas devido a uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, enquanto o ponta Doué ficará fora por aproximadamente quatro semanas por conta de um problema na panturrilha, após ambos se machucarem durante a vitória por 2 a 0 sobre a Ucrânia, na Polônia.
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O campeão europeu PSG informou neste domingo que enviou uma carta à Federação Francesa de Futebol solicitando um "protocolo de coordenação médico-esportiva mais transparente e colaborativo entre os clubes e a seleção nacional".
"O PSG havia enviado à federação informações médicas concretas, mesmo antes do início dos treinos da seleção francesa, sobre a carga de trabalho aceitável e os riscos de lesão para seus jogadores," declarou o clube em nota.
"O clube lamenta que essas recomendações médicas não tenham sido consideradas pela equipe médica da seleção francesa e que tenha havido total ausência de consulta com suas equipes médicas."
O PSG afirmou que as trocas de informações entre os clubes e a equipe médica da França devem ser documentadas, e que um "princípio de precaução" deve ser seguido na convocação de jogadores para a seleção, especialmente quando estão em tratamento médico.
"Os recentes acontecimentos graves e evitáveis devem levar a medidas corretivas rápidas e imediatas," acrescentou o clube.
O técnico da França, Didier Deschamps, defendeu sua decisão de escalar Dembélé na sexta-feira, afirmando que o atacante estava em condições de jogo, apesar de ter sido substituído em uma partida da Ligue 1 contra o Toulouse, em 30 de agosto, após um problema na coxa direita.

"Eu tinha certeza de que ele estava apto para disputar uma partida de alto nível; caso contrário, não teria colocado ele em campo. Desta vez, foi a outra coxa," disse Deschamps. "Ele estava bem fisicamente. É uma pena para ele, mas poderia ter acontecido com outro jogador."