Esta foi a quinta vez em seis jogos nesta temporada que o Liverpool precisou de um gol depois dos 35 minutos do segundo tempo para vencer. A mesma coisa aconteceu nas quatro primeiras rodadas da Premier League, contra Bournemouth, Newcastle, Arsenal e Burnley.
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O Liverpool volta a campo neste sábado (17) para o seu clássico local contra o Everton, também em Anfield, às 8h30 (Brasília). O Atlético de Madrid visitará o Mallorca no próximo domingo, às 11h15, por LaLiga.
Liverpool soberano no 1º tempo
O Liverpool foi soberano no primeiro tempo. Marcou os dois gols em seis minutos e teve outras oportunidades de ampliar o placar. Principalmente, limitou o Atlético de Madrid a poucas ações ofensivas.
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Ainda assim, a instantes do intervalo, os visitantes conseguiram encaixar uma delas, e Marcos Llorente descontou com um toque de bico no canto de Alisson.

O carrasco Marcos Llorente
Diego Simeone promoveu várias mudanças ao longo da etapa final, mas o Liverpool parecia no controle. Alisson não precisou fazer nenhuma defesa, e a posse de bola dos Reds até subiu, embora as melhores chances de matar o jogo tenham vindo em contra-ataques.
A seis minutos do fim, com o Atleti tentando exercer um pouco de pressão, um cruzamento foi afastado para a entrada da área, onde Marcos Llorente pegou de primeira e contou com um desvio em Mac Allister para empatar.
Não foi a primeira vez que Llorente brilhou em Anfield. Em 2020, ele marcou duas vezes na prorrogação da vitória do Atlético por 3 a 2 que eliminou o Liverpool nas oitavas de final da Champions League.

Salah mais envolvido
Apesar de ter sido o melhor jogador da temporada passada do futebol inglês, Mohamed Salah perdeu um pouco de gás nos últimos meses e havia começado a nova campanha um pouco devagar.
Marcou dois gols e deu uma assistência em quatro rodadas da Premier League, ainda tentando se encaixar no reformulado ataque do Liverpool, principalmente sem a parceria de Trent Alexander-Arnold na lateral direita.

Contra o Atlético de Madrid, foi bem melhor e participou dos dois primeiros gols. Se a falta cobrada para o desvio de Andrew Robertson que abriu o placar foi por acaso, o segundo lance decisivo mostrou todas as suas qualidades: tabela, infiltração em diagonal e finalização precisa.
Ele ainda teve outras oportunidades, principalmente uma bola na trave ao fim de um contra-ataque na metade do segundo tempo. Foi mais acionado do que nos jogos anteriores.
Sua quantidade de finalizações é uma boa pista. Deu seis contra o Atlético de Madrid. O máximo que havia conseguido nos outros cinco jogos era três contra o Bournemouth. Em três dessas partidas, bateu para o gol apenas uma vez e não finalizou nenhuma contra o Newcastle.
