"O Olympique de Marselha considera que os acontecimentos de 18 de setembro não permitem que Marcelino e sua equipe técnica desempenhem sua função nas condições adequadas para as quais foram contratados", informou o clube do sul da França em comunicado.
Na segunda-feira (18), ultras pressionaram técnico e presidente a renunciarem durante uma reunião presencial. Após o encontro, o clube criticou torcedores organizados após ameaças à diretoria.

"Como consequência dessa situação lamentável, Marcelino e sua equipe técnica não continuarão sua missão no Olympique de Marselha", acrescentou a cúpula do time.
"Diante dessa situação, todo o clube está extremamente desapontado por ter que lidar com a saída de um treinador e sua equipe técnica, que chegaram a Marselha apenas em 23 de junho e estavam totalmente comprometidos com o clube, por razões não relacionadas ao esporte", disse o comunicado.
Ex-treinador do Valencia e do Athletic Bilbao, Marcelino chegou a Marselha em junho, substituindo Igor Tudor.
A equipe ocupa a quarta posição na Ligue 1, com duas vitórias e três empates, mas foi eliminada na fase eliminatória da Liga dos Campeões.
Nesta quinta (21), o OM enfrenta o Ajax fora de casa pela Liga Europa.