Nesta edição da Champions, os dois times chegam com a mesma performance: ambos venceram duas, empataram uma e perderam uma, somando 7 pontos cada. O Barcelona ocupa a 11ª posição graças a um saldo de gols ligeiramente melhor, enquanto o Chelsea está em 12º.
O Barça já desclassificou o Chelsea em duas semifinais da Liga dos Campeões em Stamford Bridge (2006 e 2009). No entanto, o histórico recente favorece o time londrino.

Retrospecto recente ruim contra o Chelsea
Nos últimos 9 duelos contra o atual vice-líder da Premier League, o Barcelona venceu apenas um.
Os catalães não ganham um jogo em Stamford Bridge desde 2006, sendo essa a única vitória nas últimas oito tentativas na casa dos Blues. São cinco derrotas nesse período.

O Barça também só venceu uma vez nos últimos nove encontros diretos com o Chelsea, seja em casa ou fora, e esse triunfo foi em março de 2018, no Camp Nou (3x0).
O time de Hansi Flick, no entanto, pode se animar com a última atuação em solo inglês, quando dois gols de Marcus Rashford garantiram a vitória sobre o Newcastle no St. James' Park.
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Bons resultados na Inglaterra
Essa foi uma das seis vitórias do Barça nos últimos nove jogos fora de casa contra times da Premier League na competição, com as únicas duas derrotas acontecendo em 2016 (3x1 para o Man City) e em 2019 (4x0 para o Liverpool na semifinal).
Rashford soma cinco participações em gols em quatro jogos de UCL nesta temporada e, caso esteja recuperado da doença que o tirou da vitória sobre o Athletic Bilbao no fim de semana, certamente vai querer manter esse desempenho para seguir nos planos do técnico da Inglaterra, Thomas Tuchel.
Curiosamente, os times da LaLiga não têm tido bons resultados contra ingleses recentemente, com aquela vitória do Barça sobre o Newcastle sendo a única nos últimos 10 confrontos entre Premier League e clubes espanhóis.
De forma impressionante, os times ingleses não sofreram um gol sequer nos últimos 4 jogos seguintes contra adversários espanhóis.
O Arsenal goleou o Atletico Madrid por 4x0, o Liverpool passou apertado pelo Real por 1x0. O City venceu o Villarreal por 2x0, enquanto o Newcastle também bateu o Athletic Bilbao pelo mesmo placar.
Hansi Flick e Estêvão: as armas do duelo
Por outro lado, em 36 jogos comandando o Bayern de Munique e o Barcelona na competição, os times de Hansi Flick sempre conseguiram balançar as redes pelo menos uma vez contra rivais britânicos.
A ausência recente de Cole Palmer não parece ter atrapalhado Enzo Maresca em manter o Chelsea com bons resultados, mas o inglês deve fazer falta neste confronto.
Estêvão, artilheiro do Chelsea na Champions League, pode ser a aposta para explorar a linha defensiva alta do Barça, que tem mostrado fragilidades em alguns jogos recentes.
Com o time titular mais jovem da competição em 2025/26, isso pode pesar contra o Chelsea. Apesar de os catalães também contarem com muitos jovens, o elenco tem a dose certa de experiência.
Raphinha também pode ser decisivo
Raphinha voltou a campo no fim de semana após se recuperar de lesão e, se participar deste jogo, pode ser o nome a se observar.
Reece James certamente terá trabalho pelo lado direito do Chelsea, seja com Raphinha ou Rashford atacando, e Marc Cucurella conhece bem as jogadas de Lamine Yamal pelo outro lado.
No entanto, a partida deve ser decidida no meio-campo, e quem conseguir dominar essa faixa do campo vai ditar o ritmo e o andamento do jogo.
Com apenas mais três jogos restando na fase de grupos após o duelo desta terça, ambos precisam buscar os três pontos, pois isso dará a melhor chance de terminar entre os oito primeiros e avançar ao mata-mata no início do próximo ano.
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