Os Blues teriam infringido o regulamento relacionado a agentes de futebol e intermediários diversas vezes entre 2009 a 2022, principalmente nas temporadas 2010/11 e 2015/16.
O Chelsea tem até 19 de setembro de 2025 para responder às acusações. Caso a defesa não tenha sucesso, o time pode receber multa, enfrentar um transfer ban ou até mesmo receber dedução de pontos na Premier League.
Estas acusações dizem respeito a infrações que ocorreram sob a gestão do antigo proprietário Roman Abramovich.
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O oligarca russo comprou o Chelsea por 140 milhões de libras em 2003 e liderou um período de sucesso que incluiu cinco troféus da Premier League e dois títulos da Liga dos Campeões. Em 2022, ele foi forçado a vender o clube por conta das sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia.

A resposta do Chelsea
O Chelsea publicou um comunicado relatando que foi a nova administração do clube que reportou as violações quando tomou controle do clube.
"O grupo de proprietários do clube concluiu a compra do clube a 30 de maio de 2022. Durante um processo completo de due diligence antes da conclusão da compra, o grupo de proprietários tomou conhecimento de relatórios financeiros potencialmente incompletos referentes a transações históricas e outras potenciais violações das regras da FA. Imediatamente após a conclusão da compra, o clube reportou estes assuntos a todos os organismos reguladores relevantes, incluindo a FA", disse a diretoria.
"O clube demonstrou uma transparência sem precedentes durante este processo, incluindo ao fornecer um acesso abrangente aos arquivos e dados históricos do clube. Continuaremos a trabalhar em colaboração com a FA para concluir este assunto o mais rapidamente possível. Gostaríamos de registar a nossa gratidão à FA pelo seu contacto com o clube neste caso complexo, cujo foco tem sido questões que ocorreram há mais de uma década", concluiu.