"O clube queria que eu fosse (embora). Eu disse isso aos diretores, acho que não tiveram coragem de tomar essa decisão porque o mister me queria", contou Fernandes ao Canal 11, de Portugal.
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“Chega um ponto em que, para eles, o dinheiro é mais importante do que tu”, disse ele.
Bruno Fernandes revelou que recentemente tem se sentido na "corda bamba" e falou que a diretoria do United o entristeceu.
"Na Inglaterra, um jogador chega aos 30 e pensam que tem de se remodelar. A questão da lealdade não é tão bem vista como antigamente. Poderia ter saído nesta janela, ia ganhar muito mais dinheiro, há uma temporada ia sair, ia ganhar muitos troféus nesta temporada, decidi não ir, não só por questões familiares, mas por gostar genuinamente do clube. Do clube senti ‘se fores, não é assim tão mau para nós’. Magoa-me um bocado. Mais do que magoar, me deixa triste", admitiu.
O Al-Hilal estava disposto a pagar mais de 80 milhões de libras pelo jogador de 31 anos na janela de transferências do meio do ano.
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"Não vejo pelo dinheiro, financeiramente não me posso queixar, apesar de a diferença para a Arábia ser abismal. Se algum dia for jogar para a Arábia, vou, não será pela questão financeira, vou porque o estilo de vida vai mudar, a vida dos meus filhos vai ser de sol, após seis anos de frio e chuva em Manchester, porque vou jogar numa liga em crescendo", acrescentou.

Sobre o técnico Ruben Amorim, dos Red Devils, Bruno Fernandes afirmou que tem confiança em seu trabalho.
"É uma pessoa muito séria no trabalho, como eu, a ligação dele com os jogadores do Sporting era incrível. Aqui, cada vez mais tenta entrar na cabeça e no coração dos jogadores, para que a relação seja mais de homem para homem e não de treinador para jogador", respondeu.
