Por ser estrangeiro, Sosa tem condições diferentes em relação aos ex-companheiros de Vélez também acusados. São eles: Braian Cufré, Abiel Osorio e José Florentín, que cumprem prisão domiciliar por 90 dias. Todos já tiveram seus contratos rescindidos.
O goleiro uruguaio responderá ao processo em liberdade condicional, mas terá que seguir algumas restrições estabelecidas pela Justiça argentina. Sosa terá que se apresentar a cada 15 dias e não poderá deixar a Argentina pelos próximos 90 dias, a não ser que receba uma autorização judicial.
Sosa, que estava detido em Tucumán, local da suposta agressão relatada pela jornalista, poderá mudar-se para Buenos Aires, desde que estabeleça residência fixa na cidade. Ele declarou-se inocente no caso.
"A única coisa que quero é que a verdade de tudo isso seja conhecida. Não quero entrar em detalhes quando são os advogados que podem falar melhor, eles têm feito um trabalho muito bom", concluiu Sosa.
Entenda o caso
A jornalista que acusa os jogadores afirmou ter sido agredida sexualmente em um hotel de Tucumán quatro dias antes de uma partida do Vélez contra o time local, o Atlético.
Na ocasião, ela foi convidada por um dos atletas a ir no hotel onde estava a delegação e teria sido induzida a beber altas quantidades de álcool até que sentiu-se mal e deitou-se após relatar tonturas. Os jogadores teriam, então, aproveitado-se do estado da mulher para agredi-la sexualmente.
Quando da queixa à polícia local, a jornalista apresentou as roupas que utilizou na noite do suposto crime e passou por exames médicos.