Com apenas 22 anos, o jogador do Manchester City foi o responsável por dois gols, além de ter sofrido o pênalti, que abriu o caminho argentino rumo à mais uma final de Mundial. Seu aproveitamento na partida decisiva foi primoroso com dois chutes a gol e ambos encontrando as redes do goleiro croata. "A sensação que tenho por termos chegado a esta final é de merecimento. Era exatamente o que queríamos. Sei que estamos fazendo a alegria de todo um país", afirmou após o jogo.
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Álvarez foi peça primordial para desmontar a defesa da Croácia, com o segundo gol hermano sendo seu auge no confronto. Em rápido contra-ataque, após escanteio croata, Messi deu um leve toque na bola para tirar o marcador da jogada.
A bola caiu no pé de Álvarez que atravessou meio campo para só parar com a bola nas redes. Os zagueiros croatas bateram cabeça em sequência, sem conseguir impedir o 2 a 0, que deixou a final ainda mais perto.
O terceiro gol veio com uma jogada fenomenal de Messi, que recebeu cobrança de lateral antes de "entortar" o zagueiro croata por algumas vezes para deixá-lo sem rumo. O passe para Álvarez foi apenas um cumprimento pedindo "faz e me abraça" e assim foi feito.
O mapa de calor de Julián mostra sua movimentação por todo o campo, contribuindo não só na parte ofensiva. No ataque, sua maior presença se dá pelo lado esquerdo, mas também conseguindo pisar seguidamente na área adversária.
Na final, Álvarez tem lugar cativo no time. Ele se tornou titular da equipe do técnico Lionel Scaloni somente no terceiro e último jogo da fase de classificação, contra a Polônia. Foi ali que ele virou titular para não mais sair, com a Argentina encontrando um melhor desempenho, principalmente na parte ofensiva.
Até então, algumas dificuldades eram encontradas com Di María e Lautaro Martinez, com Julián contribuindo para o time atingir um novo patamar de volume de jogo ao lado do craque Messi.