A lei espanhola determina que qualquer sentença inferior a dois anos por um crime não violento raramente exige que um réu sem condenações anteriores cumpra pena em cárcere.
A promotoria acusou Ancelotti de ter fraudado o fisco em 1,06 milhão de euros nos exercícios fiscais de 2014 (386.361 euros) e 2015 (675.718 euros) durante a primeira etapa em que o italiano treinou o Real Madrid.
Durante o julgamento, realizado nos dias 2 e 3 de abril no tribunal de Madri, Ancelotti disse que nunca pensou em fraudar o fisco e que fez o que lhe foi ordenado pelo clube e seus assessores.
A agência espanhola EFE informou que o treinador da Seleção também foi condenado a pagar multa de 386 mil euros, mas foi absolvido da suposta sonegação referente a 2015.
O italiano alega já ter quitado a dívida com o fisco e pagado multa.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informou que está "acompanhando" o caso.