A eleição foi viabilizada na noite de segunda-feira (10), quando um tribunal revogou uma decisão de primeira instância da juíza Alejandra Abrevaya, que a suspendeu devido a uma denúncia da oposição sobre supostas irregularidades na lista de sócios aptos a votar.
"Com muita satisfação, o Boca Juniors informa aos sócios e torcedores em geral que neste domingo, 17 de dezembro (…) haverá votação para eleger as autoridades que vão administrar o clube até 2027", anunciou a entidade 'xeneize' em um comunicado.
Riquelme, adorado pela torcida do Boca e atual homem forte da situação, concorre como candidato à presidência.
Macri é candidato à vice-presidência e é o líder absoluto do grupo de oposição. Ele é um poderoso empresário e arqui-inimigo de Riquelme desde que o ex-meia conquistava títulos com a camisa azul e dourada e Macri era presidente do clube, cargo que ocupou entre 1995 e 2007.
Um tempero adicional na disputa interna é que Riquelme representa a defesa do clube como sociedade civil sem fins lucrativos, onde os torcedores são os proprietários, contra o projeto baseado numa Sociedade Anônima Desportiva (SAD) que Macri defende.
Um total de 94.188 sócios estão autorizados a votar em urnas que serão colocadas dentro de tendas instaladas no gramado do lendário estádio de La Bombonera, em Buenos Aires.