A associação processou a ATP masculina, a WTA feminina, a Federação Internacional de Tênis (ITF) e a agência de integridade do tênis ITIA.
O sindicato, cofundado por Novak Djokovic, e 20 tenistas acusaram estes órgãos de promoverem um "sistema corrupto, ilegal e abusivo", citando programações insustentáveis de torneios, tenistas jogando sob calor extremo e de madrugada, e de as bolas causarem lesões crônicas.
"O tênis está quebrado", disse o diretor executivo da PTPA, Ahmad Nassar. "Por trás do brilho e do glamour que os réus promovem, os jogadores estão presos em um sistema injusto que explora seu talento, reduz seus ganhos e coloca em risco sua saúde e segurança. Esgotamos todas as vias de reforma por meio do diálogo e os órgãos dirigentes não nos deram outra opção a não ser buscar justiça nos tribunais", acrescentou.
A PTPA disse que se reuniu com mais de 250 jogadores de tênis masculinos e femininos e com a maioria dos que estão entre os 20 melhores do ranking mundial antes de entrar com a ação.
"O feedback extremamente positivo dos jogadores foi uma confirmação clara de que a mudança é necessária e que os jogadores estão unidos em sua luta pela reforma", disse a organização, que foi fundada em agosto de 2020 por Djokovic e pelo tenista canadense Vasek Pospisil, em um comunicado.