O jogador de 34 anos ajudou a Alemanha a conquistar a Copa do Mundo no Brasil em 2014, mas deixou a seleção depois que os alemães foram eliminados precocemente do Mundial em 2018, na Rússia.
"Após uma consideração cuidadosa, estou anunciando minha aposentadoria imediata do futebol profissional", disse o meia-atacante.
"Tive o privilégio de ser um jogador de futebol internacional por quase 17 anos e me sinto incrivelmente grato pela oportunidade. Mas, nas últimas semanas e meses, tendo também sofrido algumas lesões, tornou-se cada vez mais claro que é hora de deixar o grande palco do futebol."
Özil se destacou na Copa de 2010
Özil, nascido em Gelsenkirchen, mas descendente de turcos, jogou em alguns dos grandes clubes, mas também se envolveu na política internacional e em acusações de racismo. Quando a Alemanha foi eliminada da Copa do Mundo de 2018 na fase de grupos, Özil acusou parte da torcida alemã de ataques "racistas".
Seu futebol ganhou destaque na boa campanha da Alemanha na Copa do Mundo de 2010 e ele, após o Mundial, se transferiu para o Real Madrid de José Mourinho. Ele logo liderou LaLiga em assistências e ajudou o clube espanhol a conquistar seu 32º título espanhol em 2012.
Sua transferência para o Arsenal em 2013 ajudou o clube londrino a acabar com a seca de títulos no ano seguinte.
Em 2014, Özil esteve no elenco alemão na Copa do Mundo e começou a final quando a Alemanha venceu a Argentina de Lionel Messi por 1 a 0 no Maracanã.
Polêmicas na política turca
O camisa 8 da Alemanha foi indicado algumas vezes para o Ballon d'Or, mas os últimos estágios de sua carreira foram comprometidas por lesões e sua estreita amizade com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Erdogan foi o padrinho do casamento de Özil em Istambul com a ex-Miss Turquia e a atriz Amine em 2019.
Mas foi a decisão de Özil de ser fotografado com Erdogan na véspera da eleição presidencial da Turquia em 2018 que causou polêmica particular durante a Copa do Mundo daquele ano.
Erdogan estava desencadeando uma ampla repressão política que se seguiu a uma tentativa fracassada de golpe contra seu governo. A foto de Özil com o líder turco foi amplamente interpretada como endosso político a Erdogan na campanha eleitoral de 2018.