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China condena mais dois dirigentes de futebol a penas de prisão por suborno

Presidente Xi Jinping lançou campanha implacável contra a corrupção desde que chegou ao poder
Presidente Xi Jinping lançou campanha implacável contra a corrupção desde que chegou ao poder Xie Huanchi / XINHUA / Xinhua via AFP
A China condenou mais duas importantes autoridades do futebol à prisão, nesta quarta-feira (11), por acusações de suborno, em meio a uma dura repressão à corrupção no esporte local.

Liu Yi, ex-secretário geral da Associação Chinesa de Futebol (FCA), foi condenado a 11 anos de prisão e multado em 3,6 milhões de yuans (US$ 497.000) por aceitar subornos, informou um tribunal da província central de Hubei.

Outro tribunal na mesma província disse que Tan Hai, ex-chefe do escritório de arbitragem da FCA, foi condenado a seis anos e meio de prisão e multado em 200.000 yuans (US$ 27).

“Os ativos obtidos serão recuperados de acordo com a lei e entregues ao tesouro do Estado”, disseram as duas declarações.

Na terça-feira, um tribunal informou que o ex-chefe de planejamento estratégico da FCA, Qi Jun, foi condenado a sete anos de prisão e a uma multa de 600.000 yuans (US$ 82), também por suborno.

O presidente chinês Xi Jinping lançou uma campanha implacável contra a corrupção desde que chegou ao poder há uma década.

Os apoiadores dizem que ela serve para promover uma melhor governança, mas os críticos dizem que Xi a usou para eliminar rivais políticos.

As autoridades anticorrupção começaram a visar o futebol no final de 2022 como parte de uma campanha de expurgo no setor esportivo.

O ex-presidente da FCA, Chen Xuyuan, foi condenado à prisão perpétua em março por receber subornos.

Xi é um autodeclarado fã de futebol que deseja que a China sedie a Copa do Mundo e a vença um dia, apesar do baixo desempenho das equipes do país.

A China está em 90º lugar no ranking mundial da FIFA, uma posição acima da ilha caribenha de Curaçao.