Pela primeira vez em sua história, conforme anunciado antes do falecimento do Papa em 21 de abril, o Giro passará pelo Vaticano em 1º de junho.
"Será um momento muito especial após a morte do Papa Francisco, uma morte que afetou a todos nós", disse aos repórteres o presidente da RCS Umberto Cairo, proprietária do Giro.
A 108ª edição do Giro, uma das principais corridas de três semanas do ciclismo, juntamente com o Tour de France e a Vuelta a Espana, começa em 9 de maio na Albânia.
"O Papa Francisco tinha esse interesse particular pelo esporte, e é uma forma, infelizmente agora, de lembrá-lo, de homenageá-lo", disse o secretário da seção de cultura do Dicastério para Cultura e Educação, Paul Tighe.
"Tem sido uma negociação difícil, mas foi o entusiasmo do Papa pelo projeto que abriu as portas. Caso contrário, teria sido muito fácil dizer: é impossível, não pode ser feito", acrescentou.
O campeão do Giro, Tadej Pogacar, não correrá a edição deste ano, pois está concentrado no Tour, que começa em 5 de julho em Lille, na França.
Os cardeais de todo o mundo se reunirão sob os afrescos de Michelangelo na Capela Sistina em 7 de maio para eleger um novo líder da Igreja Católica após a morte do Papa Francisco.