O lendário ex-atleta britânico, portanto, manteve uma posição firme sobre o assunto, apesar do Comitê Olímpico Internacional (COI) ter indicado possíveis caminhos para uma abertura.
"Continuo acompanhando o que está acontecendo na Ucrânia, com um grupo dedicado a isso. Nossa posição, junto ao Conselho (do Atletismo Mundial), é muito clara, por questões de integridade das competições. Ficaria surpreso se o novo Conselho (eleito nesta quinta-feira) mudasse de posição", disse Coe, em entrevista coletiva após o Congresso da World Athletics na capital húngara.
"Continuaremos monitorando a situação, mas isso (a presença de russos e bielorrussos nas Olimpíadas de Paris em 2024) parece improvável por enquanto", acrescentou.
Atletas russos e bielorrussos estão suspensos de competições internacionais desde fevereiro de 2022 após o início da invasão da Ucrânia.
Depois de ter recomendado a sua exclusão em 2022, o COI abriu as portas para os russos e bielorrussos em março, permitindo a presença em competições internacionais em determinadas condições e em situação neutra, com vista a uma eventual participação nos Jogos Olímpicos de Paris.
Vários esportes seguiram esta última recomendação, como esgrima, judô ou ginástica, entre outros.
O Mundial de Atletismo vai começar no sábado em Budapeste sem nenhum atleta russo ou bielorrusso, como já aconteceu na edição realizada em 2022 em Eugene, nos Estados Unidos.