"Todos os atletas, equipes e dirigentes esportivos que atendam aos critérios de elegibilidade devem poder participar de competições internacionais e eventos esportivos sem discriminação de qualquer tipo por parte do país anfitrião, de acordo com a Carta Olímpica", lembrou o conselho executivo do COI, que se reuniu esta semana, em seu preâmbulo.
Para dissuadir outros países de tomar iniciativas semelhantes, o COI tomou várias medidas contra a Indonésia, uma das quais é "encerrar todas as formas de diálogo com o Comitê Nacional da Indonésia em relação à organização de futuras edições dos Jogos Olímpicos" e outros eventos.
O país asiático havia expressado sua intenção de se candidatar para sediar os Jogos de 2036, para os quais Índia, África do Sul, Catar, Hungria, Turquia e Coreia do Sul também estão interessados.
Decisão firme da Indonésia
O COI também está pedindo às federações internacionais que não concedam a realização de eventos esportivos à Indonésia e convocou tanto o comitê indonésio quanto a Federação Internacional de Ginástica para uma reunião "para discutir a situação que ocorreu".
A Indonésia, o país de maioria muçulmana mais populoso do mundo, não tem relações diplomáticas com Israel e apoia a causa palestina.
O governo indonésio "tem uma política firmemente estabelecida de não manter contato com Israel até que ele reconheça a existência de uma Palestina livre e soberana", explicaram as autoridades indonésias ao justificar a recusa em conceder vistos à delegação israelense em retaliação ao conflito em Gaza.
