A Unidade de Integridade do Atletismo informou que baniu Amos por três anos em 3 de maio, depois que um teste fora de competição detectou um metabólito proibido em sua amostra de urina. A proibição foi reduzida de quatro anos depois que Amos assinou uma admissão, acrescentou.
Amos disse que assinou a admissão sob a orientação de sua equipe jurídica.
"Dadas as circunstâncias que envolvem o caso, minha equipe jurídica e eu consideramos adequado tomar essa direção para que eu obtivesse uma redução no meu banimento", acrescentou.
A droga encontrada no organismo do atleta de 29 anos, GW1516, modifica a forma como o corpo metaboliza a gordura, e a Agência Mundial Antidoping afirmou que ela representa um risco à saúde dos atletas.
"Neste momento, meu único investimento ou pensão é a famosa medalha de prata olímpica de 2012", disse Amos aos repórteres em Botsuana na terça-feira.
"Estou em contato com diferentes partes interessadas, inclusive consultores financeiros, para saber como isso pode sustentar a mim e a minha família.
"Eu me reuni com uma equipe que quer comprá-la com um valor de 4,5 milhões de pulas de Botsuana (US$ 339.750), mas com o lançamento do meu documentário na Netflix, o valor pode mudar para 7,5 milhões."
A prata de Amos nos Jogos de Londres foi a primeira medalha de Botsuana de qualquer cor em uma Olimpíada. O país africano ganhou o bronze no revezamento 4x400m masculino nos Jogos de Tóquio em 2021.
Ele disse que planeja voltar às pistas depois de cumprir sua suspensão, que termina em julho de 2025.
"Não tenho planos de me aposentar", disse Amos. "Ainda estou em boa forma e espero me reerguer novamente no Campeonato Mundial em 2025."