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Ancelotti e Estêvão explicam por que Paquetá bateu 2º pênalti da Seleção: "Veio a ordem"

Lucas Paquetá perdeu pênalti em Brasil 1x1 Tunísia
Lucas Paquetá perdeu pênalti em Brasil 1x1 TunísiaSameer Al-DOUMY / AFP

Estêvão converteu o primeiro pênalti do Brasil contra a Tunísia e estava em campo no segundo, mas quem bateu foi Lucas Paquetá. O meia isolou a cobrança, e a Seleção ficou no empate em 1 a 1 no amistoso desta terça-feira (18). A decisão partiu do técnico Carlo Ancelotti.

"Eu estava com muita vontade de bater, mas veio a ordem, então dei para o meu companheiro e confiei nele. Não foi dessa vez, mas agora é trabalhar para buscar nosso objetivo", explicou Estêvão em entrevista à Globo.

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"Claro que apoiei meu companheiro ao máximo para ele poder fazer o gol. Infelizmente ele errou, mas cabeça erguida, treinar para evoluir porque numa Copa do Mundo a gente tem que aproveitar essas oportunidades", afirmou o atacante do Brasil.

Ancelotti também justificou a escolha em entrevista coletiva após o último jogo da Seleção em 2025.

"Quando chegou o segundo pênalti, eu mudei o cobrador porque pensava em tirar um pouco da pressão de Estêvão. E colocar Paquetá, que normalmente bate os pênaltis muito bem", disse o treinador.

Paquetá analisa erro

Lucas Paquetá perdeu o segundo pênalti com a camisa da Seleção em sua quarta cobrança, após um erro contra o Paraguai na Copa América de 2024. Pelo West Ham, o meia tem 100% de aproveitamento em sete pênaltis.

"Fico triste de não ter conseguido marcar e ajudar a Seleção com essa vitória, mas é uma coisa que sou muito habituado a fazer no meu clube. Tenho grandes acertos. Infelizmente hoje, tecnicamente, eu não esperei da maneira que espero, e isso me tirou da maneira que eu bato", explicou Paquetá na zona mista.

"Talvez a ansiedade de fazer o gol e poder ajudar acabou me acelerando um pouco. Mas vou levar de aprendizado, continuar treinando e tentar me colocar mais nessas circunstâncias para evoluir nesse sentido e, na próxima oportunidade, poder converter e ajudar a equipe", acrescentou.

"Última palavra é do treinador"

A função de mensageiro coube ao capitão Marquinhos, que foi à área técnica e ouviu de Ancelotti quem deveria cobrar o pênalti. O zagueiro deu sua versão do episódio.

"Estava numa decisão ali. Com certeza a última palavra é do nosso treinador, por isso corri para ver quem ele queria que batesse. Acho que ele queria testar também, ver como o Paquetá iria se sair. Infelizmente não conseguiu fazer o gol, mas são circunstâncias de um jogo", contou Marquinhos.

"É claro que a gente queria ganhar esse jogo, mas num contexto geral teve muita coisa para a gente tirar de lição", completou.