O Red Bull Bragantino completou neste domingo três meses sem vitórias. A última aconteceu no dia 1º de setembro, quando derrotou o Bahia por 2 a 1, no Nabi Abi Chedid. Já são, portanto, 12 jogos sem um triunfo sequer. Ex-treinador do Cruzeiro, Fernando Seabra segue sem saber o que é vencer desde que assumiu o comando do Massa Bruta.
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A equipe permanece estacionada em 18º lugar no Brasileirão, com os mesmos 38 pontos do Criciúma, o 17º, mas atrás no critério de desempate. Faltando duas rodadas, o Bragantino vê a Série B mais próxima, já que está a dois pontos do Fluminense, o primeiro time fora do Z4.
O resultado também não foi bom para o Cruzeiro. Sob o comando de Fernando Diniz, a Raposa segue oscilante e agora fora do G8 do Brasileirão. Com as vitórias de Bahia e Corinthians, o time despencou para o nono lugar, com 49 pontos, um atrás de seus adversários diretos.
A duas rodadas para o término da temporada, o Cruzeiro agora não depende mais de si para ir à Pré-Libertadores. A equipe terá que vencer os seus próximos jogos e torcer pelos tropeços dos rivais.
Desde que Diniz chegou, o time só venceu uma partida em nove no Brasileirão, sofrendo gols em todos os duelos. No retrospecto geral do comandante, incluindo a Copa Sul-Americana, foram apenas duas vitórias até o momento.
Veja como foi Red Bull Bragantino 1 x 1 Cruzeiro

Um cenário diferente
O Bragantino saiu à frente logo de cara, aos cinco minutos, com Eduardo Sasha finalizando entre os zagueiros do Cruzeiro e contando com Cássio, que não conseguiu executar a defesa. O Massa Bruta fez um primeiro tempo melhor, colocando o time mineiro em apuros.

A equipe celeste, que já não conta com Kaio Jorge e Matheus Henrique, ganhou ainda os desfalques de Walace e Gabriel Veron horas antes de a bola rolar. Ambos apresentaram desconforto muscular. Mais uma vez, Diniz teve que mexer em um time desfigurado e com claras deficiências. Pouco efetivo, os jogadores do Cruzeiro ouviram a torcida, presente em grande número no interior paulista, pedir raça.
Na base do desespero
O Bragantino encarou uma realidade diferente pela primeira vez: defender o placar. Na etapa final, o Cruzeiro subiu de rendimento, mas na base do desespero. O volume da Raposa foi maior, aproveitando-se também do desgaste do Massa Bruta. Diniz resolveu colocar Ramiro em campo na etapa final.

Surpreendentemente, o criticado volante foi o herói improvável do Cruzeiro, salvando o time de mais um resultado decepcionante. Um gol na base da raça depois de um verdadeiro bombardeio na meta defendida por Cleiton. Sem atacantes efetivos, Diniz terminou o jogo com os zagueiros Zé Ivaldo e João Marcelo sendo as referências do setor ofensivo. Mas, curiosamente, o time pouco explorou a altura dos defensores, não cruzando bolas para a área.
O empate permaneceu no Nabi Abi Chedid, com todo mundo insatisfeito. A torcida do Bragantino, em especial, protestou aos gritos de "time sem vergonha".
Próximos jogos
O Red Bull Bragantino volta a campo na próxima quinta-feira (5), contra o Athletico-PR, fora de casa, às 20h. Na quarta-feira (4), o Cruzeiro recebe o Palmeiras, com portões fechados no Mineirão, às 21h30.
