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Bruno Henrique, do Flamengo, não comparece em audiência do STJD e pede nova data

Bruno Henrique pediu remarcação após audiência ser alterada para mesmo horário de treino
Bruno Henrique pediu remarcação após audiência ser alterada para mesmo horário de treinoAdriano Fontes/Flamengo
O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, faltou, nesta segunda-feira (26), à audiência online no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), convocada para investigar suposto cartão amarelo forçado em benefício de apostadores. O jogador priorizou comparecer ao treino do clube após alteração do horário da audiência e solicitou que o depoimento fosse remarcado.

Sem nova data marcada, a audiência ouvirá o atacante e três familiares sobre apostas em uma partida contra o Santos, no Brasileirão de 2023. Além de BH, seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior, a esposa de Wander, Ludymilla Araújo Lima, e a prima do jogador, Poliana Ester Nunes Cardoso, foram indiciados.

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O STJD já abriu inquérito para apresentar um relatório, com base nas provas da Polícia Federal, e pode denunciar ou arquivar o processo. Indiciado e investigado pela PF em abril, Bruno Henrique não foi suspenso e segue à disposição do Fla.

A defesa do jogador já pediu que a investigação fosse arquivada e protocolou em segunda instância, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, um habeas corpus solicitando a anulação do processo. O argumento é que o julgamento é competência da Justiça Federal do Distrito Federal.

A solicitação dos defensores é que o caso seja transferido da Justiça Estadual para a Justiça Federal do DF, além de que todas as decisões tomadas até agora pelo poder estadual sejam anuladas e que as provas obtidas nessas decisões sejam retiradas do processo.

Estatísticas de Bruno Henrique
Estatísticas de Bruno HenriqueFlashscore

Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte por "fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado". O jogador pode receber uma pena de dois a seis anos de reclusão, mais um a cinco anos de prisão por estelionato.