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Criptomoedas: Justiça condena Willian Bigode a pagar mais de R$ 4 milhões a Mayke

Caso aconteceu quando atletas atuavam juntos no Palmeiras
Caso aconteceu quando atletas atuavam juntos no PalmeirasSEBASTIÃO MOREIRA/POOL/AFP
O lateral-direito Mayke obteve uma vitória parcial em relação à ação que moveu contra o atacante e ex-companheiro Willian Bigode, em função dos valores investidos em uma empresa de criptomoedas. A decisão judicial, assinada pelo juiz Christopher Alexander Roisin, do Tribunal de Justiça de São Paulo, determina a devolução dos R$ 4.583.789,31 investidos pelo jogador do Palmeiras.

De acordo com o site ge.globo, a defesa recorrerá da determinação judicial. A ação teria um valor total de 7.834.232,61, uma vez que os advogados de Mayke ainda relataram os ganhos que teriam sido prometidos pela empresa. 

O juiz, todavia, optou por apenas pedir a restituição dos aportes, anulando o contrato de investimento firmado entre as partes. A decisão do magistrado foi considerada pela defesa de Willian como um "violento atentado à dignidade da advocacia". Os representantes do santista voltaram a citar que o jogador é também vítima do golpe

A empresa WLJC, os sócios Willian Bigode, Loisy Siqueira, esposa do atacante, e Camila Fava também foram condenados a pagar uma multa de 10% do valor da condenação por litigância de má-fé. Gabriel de Souza Nascimento e Jean do Carmo Ribeiro, ambos da Xland, também foram condenados pelo mesmo motivo.

Mayke, lateral do Palmeiras, e Scarpa, do Atlético-MG, relatam ter perdido mais de R$ 10 milhões em criptomoedas, após serem persuadidos por Willian a fazer o investimento. 

O atacante do Santos alegou que também foi vítima de golpe e se declarou inocente. Ele tem uma consultoria de investimentos parceira da Xland, a empresa que sumiu com o dinheiro dos atletas.

Sem receber de volta os milhões investidos, Scarpa e Mayke acionaram a Justiça. Além de Mayke, o meia do Atlético-MG também processou a empresa do ex-companheiro de Palmeiras.