Nesta semana, vazou uma mensagem de José Luiz Runco, então chefe do departamento médico do Flamengo, afirmando que o jogador tem uma "lesão crônica e irreparável no joelho direito, além de lesão no joelho esquerdo".
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Na conversa em um grupo de WhatsApp, Runco afirmou que De la Cruz foi comprado "sem condição" pela gestão anterior do clube, afirmando que sua venda aconteceria somente se outro clube tivesse interesse que não fosse competitivo.
O vazamento causou mal-estar no clube, que optou pela demissão de Runco. O médico retornou ao Fla no início deste ano, quase uma década após encerrar passagem de 34 anos no clube. Ele trabalhou por 16 anos na Seleção Brasileira.
A atual condição física de De La Cruz já o impediria de enfrentar o Atlético-MG no encerramento da 17ª rodada do Brasileirão, no domingo (27), às 20h30, no Maracanã. Esta situação facilitou na decisão do clube de liberá-lo após os dias conturbados, com a informação da liberação sendo divulgada pelo jornalista Venê Casagrande. O retorno do uruguaio está marcado para segunda-feira. A exposição da sua situação fez o jogador considerar acionar Runco na justiça.
"Entendemos que ele teve um primeiro semestre muito bom. Só que, depois de uma lesão traumática no mês de maio, ele teve esse período de afastamento maior. Isso fez com que optemos por retirá-lo dos próximos jogos, fazer um trabalho especializado para que ele consiga ter um desempenho bom", afirma Luiz Macedo, médico do Flamengo.
De la Cruz vem sofrendo com problemas físicos desde que chegou ao clube, em 2024, comprado do River Plate por US$ 16 milhões.
