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Flamengo nega boicote à liga e cobra mudanças na divisão de receitas da Libra

Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo
Luiz Eduardo Baptista, presidente do FlamengoDivulgação/Flamengo

O Flamengo divulgou, nesta quarta-feira (1º), um comunicado oficial em resposta ao manifesto dos demais clubes da Libra sobre o bloqueio solicitado pelo Rubro-Negro de uma das parcelas dos direitos de transmissão do Brasileirão.

No posicionamento, o clube reiterou sua postura, contestando os critérios utilizados para a divisão das receitas de TV.

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Na nota, o Flamengo organizou tópicos em que classificou como “Fato” ou “Fake” as informações divulgadas pelos outros membros da Libra.

O primeiro ponto abordado foi a tese de que o clube não deseja participar de uma liga, algo que o Rubro-Negro considerou “fake”.

Por outro lado, a equipe carioca sustentou que sua reivindicação é um “fato” legítimo, alegando estar apenas cumprindo o estatuto e reforçando que segue aberta ao diálogo com os demais associados.

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O Flamengo também destacou a necessidade de regulamentar o percentual de audiência, ponto que não teria sido oficializado no contrato firmado entre as partes.

Entenda o imbróglio

O Flamengo conseguiu na Justiça o bloqueio do montante de R$ 77 milhões que seria distribuído entre os times da Libra. O valor é referente aos direitos de transmissão pagos pelo Grupo Globo.

O imbróglio se dá na fatia de 30% das receitas que é dividida conforme a audiência dos jogos de cada clube. O Flamengo não deseja cumprir o acordo firmado pela gestão anterior, de Rodolfo Landim, pois acredita que os valores subestimam seu alcance.

Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo e Vitória são os clubes da Série A que compõem a Libra. O bloco também conta com Paysandu, Remo e Volta Redonda, da Série B; ABC, Brusque e Guarani, da C; e Sampaio Corrêa, da D.