Os atletas foram algumas das vítimas do golpe que consiste em abrir contas bancárias em nome de terceiros utilizando documentos falsos. A partir daí, uma portabilidade dos salários permitia que diversos valores caíssem nas contas dos criminosos, que distribuíam o que era arrecadado.
Segundo a polícia, cerca de R$ 1,2 milhão foram movimentados, beneficiando pessoas em Porto Velho e Cuiabá. Até o momento, a polícia conseguiu recuperar R$ 135 mil. Uma fonte da operação informou que, somente Gabigol, teve desviado R$ 938 mil. A informação é da TV Globo.
O chefe da organização criminosa foi preso em Curitiba, nesta terça-feira (24). Com ele, foram apreendidos celulares, documentos com dados de vítimas e cópias fraudulentas de RGs. O total de presos chega a sete pessoas, cinco em Rondônia e duas no Paraná.
Segundo o delegado Thiago Lima, de Curitiba, a Polícia do Paraná identificou a fraude no nome de Walter Kannemann, enquanto a falsificação com os documentos de Gabigol foi descoberta pela Polícia de Rondônia.
Os suspeitos podem responder por fraude eletrônica, uso de identidade falsa, falsificação documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com a pena podendo chegar a 30 anos.