Bap reclamou de uma possível divisão igualitária de ganhos, afirmando que "nunca” o Flamengo receberia apenas 3,5 vezes mais que outros clubes.
“O Palmeiras precisa de outros clubes para jogar. Eu jamais vou ter uma postura prepotente de dizer que o Palmeiras é maior do que o futebol brasileiro, porque não é. O Palmeiras não joga sozinho. Eu gostaria que o futebol brasileiro tivesse todos os clubes fortes”, disse Leila em entrevista à CNN.
“Não adianta o Palmeiras jogar com clubes completamente quebrados e inferiores financeiramente... Para você ter um futebol forte, um produto que interesse ao mercado exterior, tem que fortalecer os clubes”, acrescentou ela, dizendo que tinha "bom senso", em cutucada ao colega rubro-negro.
“Se decidirmos, com bom senso, que o melhor seja dividir esse bolo, o Palmeiras senta, conversa. Eu penso diferente do presidente do Flamengo”, garantiu.
Leila Pereira ponderou que a divisão do bolo só viria com times que se adaptem a um fair play financeiro, que ainda não foi colocado em prática no futebol brasileiro.
“Eu não posso dividir esse bolo com clubes que não pagam ninguém. Por isso é importante, pelo menos o início, de um fair play financeiro. O Palmeiras é extremamente organizado, não vou pagar a conta de clubes irresponsáveis. Não teria problema algum em conversar para dividir esse bolo. Eu não sou radical como o presidente do Flamengo”, concluiu ela.