"Não acho saudável a política envolvida com o dia a dia. É natural que interfira. De uma maneira ou de outra, ela sempre vai envolver de forma direta o elenco, o clube, os jogadores, os funcionários. Isso tem que ser resolvido e a gente torce para que a política seja menos evidente em todos os ambientes de todos os clubes", disse Dorival Júnior à imprensa.
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No Corinthians, o cenário político está seriamente conturbado. O presidente mais recente era Augusto Melo, que foi alvo de um processo de impeachment aprovado pelo Conselho Deliberativo e referendado pelos sócios em agosto de 2025.
Com isso, assumiu como presidente interino Osmar Stábile, que já havia sido vice-presidente na gestão anterior. Ele segue no poder após vencer o pleito realizado no último dia 25 de agosto.
A briga interna decorre de diferentes alas políticas no clube disputando influência sobre nomeações, orçamento, contratos e o controle do conselho. Além disso, Fabinho Soldado, executivo de futebol, estaria com o cargo ameaçado.
Maycon, que está emprestado ao Corinthians pelo Shakhtar Donetsk, destacou ainda que sua permanência no Timão na próxima temporada pode ser influenciada pelo ambiente político no clube.

"Para pensar em permanecer, tem que saber como vai ficar o clube no ano que vem. Foi um ano muito turbulento, principalmente na parte política. E isso preocupa bastante. Não interfere dentro de campo, mas incomoda, porque toda hora tem notícia do Corinthians. Temos que nos juntar com torcida, comissão e jogadores para fazer um final de temporada importante", salientou o volante.
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Com a vitória sobre o Galo, o Corinthians chegou aos 36 pontos e figura em 12º lugar no Brasileirão. O Timão volta a campo no próximo sábado (25), contra o Vitória, no Barradão, às 16h.