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Os melhores jogadores do Brasileirão Série A 2025: Quem são eles?

Neymar tenta emplacar no seu retorno ao futebol brasileiro
Neymar tenta emplacar no seu retorno ao futebol brasileiroJorge Rodrigues /Agif /Agif via AFP
Alguns dos nomes mais vitoriosos da última década, tanto no futebol europeu, quanto no sul-americano, estarão em campo no Brasileirão Série A 2025.

O Brasileirão Série A 2025 começou, e o cardápio de craques não decepciona. Alguns dos nomes mais vitoriosos da última década, tanto no futebol europeu, quanto no sul-americano, estarão em campo para disputar uma das ligas nacionais mais equilibradas do mundo. Aqui, nós apresentamos quem eles são. 

Confira a tabela completa do Brasileirão 

Neymar (Santos)

Neymar recebeu uma grande responsabilidade ao assumir o bastão de principal craque do futebol brasileiro e, com a bola nos pés, sempre correspondeu. O seu começo de carreira foi extremamente vitorioso, com um tricampeonato paulista e títulos da Copa do Brasil e da Libertadores pelo Santos. Era a maior revelação de uma das mais famosas categorias de base do mundo em muito tempo.

Continuou na mesma toada quando chegou à Europa, decisivo na conquista da Tríplice Coroa do Barcelona em 2014/15 ao lado de Luis Suárez e Lionel Messi. Nem todo mundo concordou com sua decisão de se transferir para o Paris Saint-Germain e seus problemas físicos começaram a se multiplicar. Em seis anos, nunca disputou mais de 22 rodadas de uma única edição da Ligue 1.

Foi uma das badaladas contratações da Arábia Saudita, em 2023, mas logo sofreu uma ruptura dos ligamentos cruzados do joelho e passou um ano parado. Não conseguiu reencontrar a sua melhor forma física, o que tenta fazer agora pelo Santos, depois de participar de apenas sete partidas pelo Al-Hilal.

Disputou três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. 

Thiago Silva (Fluminense)

Thiago Silva, do Fluminense
Thiago Silva, do FluminenseThiago Ribeiro / Agif / Agif via AFP

A última década de Thiago Silva compete com a de qualquer um. Foi campeão italiano com o Milan, o último scudetto antes de um jejum de 10 anos. Chegou cedo ao Paris Saint-Germain, ainda no início do projeto catapultado pelo poder financeiro do Catar, e conquistou sete título franceses, enquanto era capitão da Seleção Brasileira. Tem quatro Copas do Mundo no currículo, três como titular.

Parecia estar encaminhando a aposentadoria quando se transferiu para o Chelsea aos 36 anos. Ao contrário, conquistou o título mais importante da sua carreira, a Champions League de 2020/21, e em uma liga famosa pela sua intensidade, disputou mais de 30 rodadas em duas campanhas da Premier League.

Apesar de uma passagem relativamente curta, de quatro temporadas, foi colocado pelos torcedores ao lado de John Terry na zaga da escalação ideal dos 120 anos do Chelsea. 

Retornou ao clube em que foi formado, o Fluminense, em 2024. 

Memphis Depay (Corinthians)

Memphis, como prefere ser chamado, recebeu a sua primeira oportunidade na seleção holandesa com Louis van Gaal. Ele havia pintado como uma das principais promessas do futebol holandês e foi artilheiro da Eredivisie antes de se mudar para o Manchester United. 

A passagem pela Inglaterra foi tão abaixo das expectativas que terminou em apenas 18 meses, mas Memphis conseguiu recuperar seu futebol no Lyon e acabou contratado pelo Barcelona, sem taxa de transferências, em uma época de vacas magras, ao mesmo tempo em que Lionel Messi saiu. 

Sofreu com muitos problemas físicos na Espanha, tanto no Barça, quanto no Atlético de Madrid, do qual foi embora ao fim do seu contrato em 2024. Ficou cerca de dois meses livre no mercado antes de ser contratado pelo Corinthians.

Hulk (Atlético Mineiro)

Hulk não teve uma trajetória comum. Havia atuado apenas duas vezes pelo time profissional do Vitória quando saiu para o Kawasaki Frontale. E foi no Japão que começou a fazer o seu nome, com números impressionantes pelo Consadole Sapporo e pelo Tokyo Verdy na segunda divisão.

Em 2008, chamou a atenção do Porto. Seria sua segunda tentativa em Portugal, depois de tentar integrar as categorias de base do Vilanovense anos antes. Desta vez, deu bem mais certo. Ele se tornou um ídolo da torcida, principalmente na temporada com André Villas-Boas, na qual os Dragões conquistaram o Campeonato Português, a Taça de Portugal e a Liga Europa.

Villas-Boas saiu para o Chelsea, e parecia que Hulk faria o mesmo, mas ele novamente tomou um caminho diferente. Acertou com o Zenit, depois com o Shanghai SIPG (hoje Shanghai Port), e nunca atuou em uma das cinco grandes ligas da Europa.

Marcado por um período decepcionante da Seleção Brasileira, principalmente pela Copa do Mundo de 2014, Hulk retornou ao Brasil pelo Atlético Mineiro e, mesmo mais veterano, segue com uma potente e afiada perna esquerda. Ganhou a Bola de Ouro da Revista Placar pelas suas atuações no título brasileiro de 2021 e tem sido regularmente um dos melhores jogadores do país.

O apelido, aliás, foi de “tanto que eu ficava enchendo o saco do meu pai, de que eu era forte, e ficava levantando botijão de gás com três anos”.

Gabriel Barbosa (Cruzeiro)

Gabriel Barbosa, do Cruzeiro
Gabriel Barbosa, do CruzeiroGiancarlo Santorum / Agif / Agif via AFP

Gabigol estreou pelo Santos, aos 16 anos, praticamente ao mesmo tempo em que Neymar saía para o Barcelona. Havia a expectativa de que fosse o próximo craque formado por uma das mais famosas categorias de base do mundo. Não chegou a tanto, mas ele contribuiu com dois títulos paulistas e uma final de Copa do Brasil antes de tentar fazer carreira na Europa.

Não conseguiu, nem na Internazionale, nem no Benfica, que costuma ser mais paciente com promessas sul-americanas. O empréstimo ao Santos para se recuperar foi bem sucedido, com 18 gols e a artilharia do Brasileirão, e no começo de 2019, acertou com o Flamengo.

Durante seis anos, foi um dos principais nomes de uma era dourada do clube rubro-negro, bicampeão da Libertadores, do Brasileirão e da Copa do Brasil. O momento mais marcante foi em Lima, onde marcou os dois gols da vitória sobre o River Plate na final sul-americana a partir dos 44 minutos do segundo tempo.

Em 2022, faria o gol decisivo de mais um título, contra o Athletico Paranaense.

O ano passado foi, em suas próprias palavras, “conturbado individualmente”. Chegou a receber um gancho de dois anos por doping, punição suspensa por um recurso judicial, e reclamou que não foi respeitado por Tite. O ciclo no Flamengo terminou, e um novo no Cruzeiro começou. 

Vitor Roque (Palmeiras)

O Athletico Paranaense apostou alto quando transformou Vitor Roque na contratação mais cara da sua história. Na época, ele tinha 17 anos e apenas um punhado de partidas pelo time principal do Cruzeiro.

Aqueles R$ 24 milhões, porém, ficaram baratos quando o atacante deu contribuições decisivas para o Furacão chegar à final da Libertadores de 2022. Ficaram ainda mais baratos quando o Barcelona colocou R$ 200 milhões na mesa para contratá-lo - mais variáveis de desempenho que poderiam dobrar esse valor.

Roque não chegou nem perto delas porque teve problemas para se firmar na Europa. Poucas oportunidades no Barcelona e um empréstimo sem brilho ao Betis aconteceram antes de retornar para liderar o novo ataque do Palmeiras. 

Oscar (São Paulo)

Quando Oscar surgiu no São Paulo, as comparações com Kaká foram imediatas. Dois meias-atacantes formados nas categorias de base, com semelhanças em seus jogos e até físicas. Os dois também foram embora muito rápido, embora o primeiro o tenha feito de maneira mais conturbada. 

Um imbróglio jurídico de dois anos e meio percorreu quase toda sua passagem pelo Internacional, quando se firmou como o jogador que sempre prometia ser.

Oscar foi para o Chelsea em 2012 e teve quatro temporadas completas de sucesso, com títulos da Premier League e da Champions League, a grande ambição do clube londrino desde a chegada de Roman Abramovich.

E então, tomou uma decisão incomum: aos 25 anos, chegando ao seu auge, aceitou proposta do Shanghai SIPG (hoje Shanghai Port) e se exilou tanto do futebol europeu quanto da Seleção Brasileira, a qual já havia defendido quase 50 vezes.

Acabou também ficando mais tempo do que se imaginava na China, oito anos, até retornar ao São Paulo no fim do ano passado.

Giorgian De Arrascaeta (Flamengo)

Faz tanto tempo que Arrascaeta come a bola no futebol brasileiro que às vezes parece mais veterano do que os seus 30 anos. Formado pelo Defensor, do seu país natal Uruguai, chegou ao Cruzeiro em 2015 e caminha para a sétima temporada defendendo o Flamengo.

A sua lista de títulos pelo clube carioca é extensa, com 15 conquistas, e inclui dois da Libertadores, dois do Brasileirão e dois da Copa do Brasil. Meia técnico, com visão de jogo e chegada na área, é o maior artilheiro estrangeiro da história do Brasileirão por pontos corridos.

Foi prejudicado por lesões na última temporada e teve apenas 11 jogos como titular no Brasileirão. Passou por cirurgia no joelho e, após retornar em janeiro, afirmou que chegou a jogar machucado. 

Dimitri Payet (Vasco)

Nascido na ilha de Reunião, um território ultramarino francês, Dimitry Payet teve suas primeiras oportunidades no Campeonato Francês pelo Nantes e começou a chamar mais atenção em sua passagem pelo Saint-Étienne, quando disputou competições europeias pela primeira vez.

Também defendeu o Lille e, pelo Olympique de Marselha, brilhou como o líder de assistências da temporada 2014/15 da Ligue 1, com 17.

Contratado pelo West Ham, rapidamente se tornou um dos favoritos das arquibancadas porque ajudou a construir as últimas memórias do Upton Park antes da mudança para o Estádio Olímpico. Foi essencial para o sétimo lugar na Premier League. 

Com uma bola parada mortal, foi titular da França em uma Eurocopa disputada em casa antes de retornar para mais sete temporadas no Vélodrome. Chegou ao Vasco em 2023, ainda no começo da onda de contratações de grandes nomes veteranos do futebol europeu pelos clubes brasileiros. 

Lucas Moura (São Paulo)

Lucas Moura, do São Paulo
Lucas Moura, do São PauloMarcello Zambrana / Agif / Agif via AFP

Depois de Oscar, o São Paulo teve Lucas Moura. Outra cria das categorias de base que teve abandonar o apelido de Marcelinho pela associação com o ídolo do rival Corinthians, Marcelinho Carioca, cuja escolinha de futebol ajudou a formá-lo. 

Lucas subiu ao profissional em 2010 e logo chamou a atenção pelo seu estilo que misturava velocidade e técnica em arrancadas letais. Foi campeão da Copa Sul-Americana e chegou à Europa como uma das grandes revelações do futebol brasileiro.

Sua carreira, porém, nunca explodiu. Atuou regularmente pelo Paris Saint-Germain nos primeiros anos do projeto do Catar, nem sempre como titular, e conquistou títulos, mas perdeu espaço após as chegadas de Neymar e Mbappé.

No Tottenham, teve o seu grande momento no futebol europeu ao marcar três gols no jogo de volta da semifinal da Champions League de 2018/19 contra o Ajax e colocar os Spurs em sua primeira decisão. Mas novamente foi pouco a pouco sendo deixado de lado.

Voltou ao São Paulo, que havia conquistado apenas um Campeonato Paulista enquanto ele tentava emplacar na Europa, e reforçou o seu carinho junto à torcida com a conquista da Copa do Brasil.

Dudu (Cruzeiro)

Após uma temporada emprestado ao Grêmio pelo Dínamo Kiev, havia forte concorrência pelos serviços de Dudu. Corinthians e São Paulo apareciam como os favoritos. O Palmeiras, alguns meses depois de quase ser rebaixado pela terceira vez, não costumava ganhar essas disputas.

Mas ganhou, e a contratação de Dudu é tida como um divisor de águas no Palestra Itália. Depois de superar um começo irregular em que perdeu pênalti na final do Campeonato Paulista, começou a construir status de ídolo com dois gols para levar a decisão da Copa do Brasil de 2015 aos pênaltis.

Até virou capitão, apesar de questionamentos sobre seu controle emocional, e os títulos foram se acumulando. Um empréstimo ao Al-Duhail, do Catar, o impediu de pegar o começo do trabalho de Abel Ferreira e, quando retornou, teve um papel mais de coadjuvante. 

O seu ciclo efetivamente terminou na metade do ano passado quando recuou em uma negociação com o Cruzeiro, que havia até anunciado a contratação. No fim, acabou mesmo retornando ao clube em que foi formado.

Philippe Coutinho (Vasco)

Formado pelo Vasco, Coutinho chegou à Internazionale em 2010, logo depois da conquista da Tríplice Coroa com José Mourinho. Ainda era um garoto que recebia oportunidades esporádicas e chegou a ser emprestado ao Espanyol. Foi bem, com cinco gols em 16 rodadas de La Liga.

Alguns meses depois, foi contratado pelo Liverpool e começou a impressionar complementando Daniel Sturridge, Raheem Sterling e Luis Suárez na campanha que quase encerrou o jejum de títulos ingleses dos Reds em 2013/14. Com Jürgen Klopp, deu mais um passo à frente e fez justiça ao apelido de “pequeno mágico” com golaços de fora da área, muito controle de bola e rápidos dribles em espaços curtos.

A saída para o Barcelona foi conturbada. Forçou a barra apenas seis meses depois de renovar contrato. O Liverpool resistiu à primeira tentativa, mas os catalães trabalhavam com o dinheiro que receberam do PSG por Neymar, e a proposta feita em janeiro de 2018 foi irrecusável.

Coutinho nunca mais conseguiu atingir o mesmo nível com regularidade, nem no Barça, nem no Bayern de Munique ou no Aston Villa, embora tenha tido alguns lampejos quando voltou à Premier League. Ainda passou pelo Catar antes de retornar ao Brasil para defender o Vasco no meio do ano passado. 

Gustavo Scarpa (Atlético Mineiro)

Gustavo Scarpa, do Atlético Mineiro
Gustavo Scarpa, do Atlético MineiroDouglas Magno / AFP

Revelação de Xérem, Gustavo Scarpa subiu aos profissionais do Fluminense enquanto acabava a parceria com a Unimed e teve a responsabilidade de ser um dos líderes de um período de vacas mais magras nas Laranjeiras. Os títulos mais importantes não vieram, mas ele se tornou um dos favoritos das arquibancadas.

Outro fã de Scarpa sempre foi o Palmeiras que, depois de algumas tentativas, finalmente concretizou a contratação no começo de 2018, aproveitando a rescisão de contrato do jogador com o clube carioca na Justiça. A liminar que o liberava acabou sendo derrubada e os seus primeiros meses no Palmeiras foram tomados pelo imbróglio jurídico.

Em seguida, vieram problemas físicos. Ele quase saiu para o Almería, da Espanha, antes da chavinha virar com a chegada de Abel Ferreira. Depois de dizer que talvez fosse a “primeira vez que sabia literalmente tudo que tinha que fazer em campo”, ajudou o Palmeiras a conquistar muitos títulos, incluindo dois da Libertadores, e talvez tenha sido o craque da campanha vitoriosa de 2022 no Brasileirão.

Realizou o sonho europeu que há tanto tempo desejava acertando com o Nottingham Forest, mas não emplacou na Premier League. Passou alguns meses no Olympiacos e retornou ao Brasil para defender o Atlético Mineiro no ano passado.

Paulo Henrique Ganso (Fluminense) 

Quando surgiu no Santos, até havia uma dúvida: quem é melhor, Ganso ou Neymar? O meia foi um acontecimento em parte porque logo exibiu todos os atributos de um clássico camisa 10. Técnica, visão de jogo, controle do meio-campo e muita inteligência.

Uma ruptura do ligamento cruzado do joelho em 2010 e várias outras lesões o tiraram de uma disputa que ele provavelmente nunca ganharia e as relações com o Santos se deterioraram. A sua saída para o São Paulo no fim de 2012 foi conturbada, mas, em campo, encontrou mais estabilidade e chegou a uma semifinal de Libertadores.

Ganhou oportunidade na Europa com o Sevilla, mas, apesar de alguns lampejos de craque, deixou o clube com apenas 28 jogos em duas temporadas. Passou alguns meses emprestado ao Amiens antes de retornar ao futebol brasileiro para defender o Fluminense, no começo de 2019, já próximo dos 30 anos.

O seu auge nas Laranjeiras foi em 2023 quando fez parte de um núcleo de veteranos que contribuiu para a conquista da Libertadores sob o comando de Fernando Diniz.

Éverton Ribeiro (Bahia)

É engraçado lembrar que um dos meias mais técnicos e criativos do futebol brasileiro na última década começou a carreira como lateral-esquerdo.

Éverton Ribeiro fez oito jogos pelo Corinthians que foi rebaixado à Série B. Sem muitas chances com Mano Menezes no ano seguinte, foi emprestado ao São Caetano. Finalmente encontrou a sua melhor posição e, em 2009, conquistou o Sul-Americano sub-20 com a Seleção Brasileira.

Deu um passo à frente no Coritiba, com um bicampeonato paranaense, e então se tornou um dos melhores jogadores do país. Recebeu a Bola de Ouro, tradicional prêmio da Revista Placar ao craque da temporada, pela sua contribuição ao primeiro dos dois títulos brasileiros do Cruzeiro entre 2013 e 2014.

Depois de fazer o seu pé de meia no Al-Ahli, dos Emirados Árabes, acertou com o Flamengo para mais um período recheado de troféus, comandando o meio-campo rubro-negro em dois títulos da Libertadores e do Brasileirão. Saiu para o Bahia no começo de 2024. 

Enner Valencia (Internacional)

Antes de chegar ao Internacional, Enner Valencia era conhecido principalmente pelos gols que marcava pela seleção equatoriana. Ele tem média de um gol a cada duas partidas (46 em 97 jogos) e é disparado o maior artilheiro da história do país.

Formado pelo Emelec, boas atuações defendendo o Pachuca lhe renderam uma chance na Inglaterra, mas marcou apenas 11 gols em 75 partidas por West Ham e Everton na Premier League antes de retornar ao México.

Passou três temporadas no Tigres sem tanto brilho até finalmente explodir no futebol de clubes, já depois dos 30 anos, com 29 gols em 31 rodadas do Campeonato Turco em 2022/23.

Chegou ao Internacional depois de ser um dos destaques da fase de grupos da Copa do Mundo do Catar.

Matheus Pereira (Cruzeiro)

Matheus Pereira chegou adolescente a Portugal para trabalhar nas categorias de base do Sporting. Em 2015, foi promovido ao time principal pelo então técnico Jorge Jesus e teve algumas oportunidades antes de começar a ser emprestado. Defendeu o também português Desportivo de Chaves e o Nuremberg.

Foi contratado pelo West Brom com uma opção de compra permanente se disputasse uma determinada quantidade de jogos. Ele não apenas o fez, como também brilhou na segunda divisão inglesa, liderando a tabela de assistências e ajudando seu time a subir.

Marcou 11 gols na Premier League, quase um terço de toda a artilharia do vice-lanterna naquela temporada, e havia interesse de clubes ingleses mais fortes. Preferiu outro caminho ao acertar com o Al-Hilal.

Foi emprestado ao Al-Wahda alguns meses antes da Arábia Saudita abrir os cofres para contratar uma série de estrelas, e chegou ao Cruzeiro em 2023. No ano seguinte, foi um dos principais jogadores da Raposa vice-campeã da Copa Sul-Americana.