De acordo com a ESPN, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entende que, nesses casos, o clube fica isento de responsabilidade se comprovar que identificou o torcedor e registrou boletim de ocorrência, medidas já tomadas pelo Verdão.
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“Nestes casos se denuncia no artigo 213. Se o clube comprovar que identificou o indivíduo que atirou o objeto e fez boletim de ocorrência, o clube ficará isento de responsabilidade”, afirma o STJD.
O árbitro Rafael Rodrigo Klein relatou o incidente na súmula da partida, mencionando que o goleiro cruzeirense foi atingido aos 41 minutos do segundo tempo por uma garrafa vinda da área destinada à torcida mandante.
Com o relato, havia a expectativa de que o clube paulista fosse enquadrado no artigo 213, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê punições a equipes por “lançamento de objetos no local da disputa do evento desportivo”. As penalidades vão de multa até perda de até 10 mandos de campo, podendo incluir perda de pontos em casos extremos.
O Palmeiras agiu rapidamente ainda durante o jogo, que ficou paralisado por cerca de três minutos por causa do incidente. O torcedor, que não é sócio do clube, foi identificado, retirado da torcida e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) do estádio.
O clube registrou B.O e ainda determinou o bloqueio do CPF do infrator no sistema de vendas e de sua entrada no estádio por tempo indeterminado. Assim, o caso deve ser encerrado sem sanções ao Palmeiras, que demonstrou ter tomado todas as providências exigidas pelas normas desportivas.