"A pior coisa que vivenciei foi em um jogo de futebol juvenil e quando nós, jogadores de pele escura, tocávamos na bola, os torcedores do lado de fora faziam barulho de macaco. Tínhamos 13, 14 anos de idade. Éramos crianças" disse Tah em uma entrevista à SkySports no Dia Internacional contra o Racismo.
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Na época, o alemão jogava uma partida fora de casa com o time juvenil do Hamburgo. Naquela idade, Tah disse que "não sabia de jeito nenhum" como lidar com isso.

Incidentes na vida cotidiana
Tah passou muitas vezes por situações desagradáveis na escola, no futebol e na vida cotidiana que o marcaram.
"Quando eu estava andando com minha mãe, as pessoas nem pensavam que ela era minha mãe porque era branca. Houve situações realmente desagradáveis", contou.
O jogador também responsabilizou os atletas que não são afetados por insultos racistas ou xenófobos e citou o capitão da Alemanha, Joshua Kimmich, como um exemplo positivo.
"Lembro-me de Jo Kimmich falando sobre isso em uma coletiva de imprensa uma vez. É bom para alguém como eu ver que ele fala sobre isso abertamente, quer lutar contra isso abertamente e diz: 'Esses não são meus valores. Não é assim que funciona'", declarou.