O Flu encerrou um jejum de três jogos (2E, 1D), pegou o elevador na tabela e subiu provisoriamente para o 6º lugar, com 10 pontos. O Nova Iguaçu tem 12 e fecha o G4, mas joga nesta quinta (6), contra o Botafogo, em Moça Bonita.
Confira a classificação atualizada do Carioca 2025
Já o Vasco emendou a segunda partida sem vitória e ficou em 3º lugar, com 13 pontos. O Cruz-Maltino precisa secar Nova Iguaçu e Maricá para não terminar a rodada fora do G4.
O Fluminense tem outro clássico pela frente no sábado (8): encara o Flamengo no Maracanã, às 16h30. Já o Vasco visita o Sampaio Corrêa-RJ na próxima segunda-feira (10), às 20h, no Lourivaldão.

Flu dá sinal de vida
O Fluminense superou a fase ruim e a desvantagem inicial para fazer seu melhor jogo em 2025. Após resultados ruins e atuações piores ainda, o time de Mano Menezes dominou o Vasco em Brasília e buscou a virada de forma merecida. A pressão já era grande quando Thiago Silva empatou aos 32, de cabeça.
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A assistência foi de Jhon Arias, que atuou mais centralizado e ditou o ritmo do domínio tricolor. Sem baixar o ritmo depois do gol, a virada veio aos 41: Germán Cano desviou chute de Fuentes, aplicou a Lei do Ex e fez o duplo L em Brasília. O argentino é o vice-artilheiro do Carioca, com quatro gols.

Coutinho faz gol relâmpago e sai machucado
O clássico começou com tudo conspirando a favor do Vasco. Em maioria no estádio e com um momento melhor, o Cruz-Maltino precisou de menos de dois minutos para abrir o placar. Fuentes se atrapalhou na saída de bola, e Vegetti deixou Coutinho na boa para marcar.
A euforia inicial, porém, foi se desfazendo conforme o Fluminense ganhava campo e o Vasco recuava. Para piorar, aos 31, Coutinho sentiu a coxa e precisou deixar o campo; Payet entrou em seu lugar. O Flu empatou o jogo no minuto seguinte.

2º tempo morno
O Fluminense administrou a vantagem sem sustos no segundo tempo. O Vasco mostrou muitas limitações técnicas, com um festival de erros de passe e de domínio que inviabilizaram a criação de chances. O gol de Coutinho no começo foi a única finalização certa do Cruz-Maltino em todo o clássico.
Montado para os contra-ataques, o Flu pecou na conclusão das jogadas e perdeu oportunidades de matar o jogo. Quando o Tricolor teve a bola, Arias fez o que quis com a marcação do Vasco. Dos cinco cartões amarelos para o Cruz-Maltino no clássico, quatro foram em faltas no colombiano.
