Com o resultado, o Barra foi eliminado do Campeonato Catarinense, não conquistando vaga nas quartas de final. O time finalizou a fase classificatória em nono lugar, com 13 pontos, um atrás do Joinville, o oitavo colocado.
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O Barra informou que entrará com um pedido nesta segunda-feira (24) para impugnação do confronto. No lance em questão, Natan foi às redes após cruzamento para área.
Bráulio da Silva Machado e o auxiliar correram para o meio-campo, validando o gol. Pouco depois, o jogo foi encerrado. No entanto, o tento marcado por Natan foi anulado e a partida terminou empatada em 0 a 0. O que poderia ter sido interpretado foi uma falta em Arthur Vellasque no lance ou um toque de mão, mas essa não pareceu a decisão apresentada pelo juiz.
"Para a surpresa de todos, o árbitro voltou atrás em sua decisão, anulando o gol com o jogo já encerrado, o que não condiz com as regras do jogo, e desta forma prejudicando o Barra. Este erro compromete o resultado da partida e levanta sérias dúvidas sobre a qualidade da arbitragem no futebol catarinense", publicou o Barra, em comunicado oficial.
Caso o gol questionado tenha sido, de fato, anulado após o fim do jogo, Bráulio da Silva Machado infrigiu uma regra clara do futebol.
"Se o árbitro já tiver reiniciado o jogo ou já tiver sinalizado o fim do primeiro ou do segundo tempo (incluindo a prorrogação) e tiver saído do campo ou suspendido definitivamente o jogo, ele não poderá mudar a decisão de reiniciar o jogo mesmo que perceba que ela era incorreta, ou que receba a indicação de outro membro da equipe de arbitragem a respeito disso", determina a regra 5 do futebol.
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Técnico expulso e Federação ciente
Uma confusão se sucedeu após o fim do jogo, com o técnico Eduardo Souza, do Barra, sendo expulso por reclamação. Esse desentedimento foi parar na súmula, não o gol anulado.
"Após o término da partida, expulsei de forma direta o Sr. Eduardo Souza, treinador da equipe do Barra FC, por invadir o campo de jogo indo em direção a equipe de arbitragem e reclamando de forma persistente e acintosa contra as decisões da mesma. Tal atitude incitou os demais jogadores, suplentes e dirigentes a invadir o campo e reclamar provocando um tumulto. Foi necessário a intervenção do policiamento para conter a atitude dos invasores", relatou o árbitro.
A Federação Catarinense de Futebol está ciente do imbróglio envolvendo a partida, mas só vai se manifestar depois de reunião com os árbitros envolvidos no jogo. Esse encontro acontecerá nesta segunda-feira (24).