O Brasil conquistou mais um título na Copa América Feminina, ampliando sua hegemonia no continente. Essa é a nona vez que a Seleção Brasileira levanta a taça da competição, consolidando ainda mais sua posição como maior campeã do torneio. Desde 2006, quando a Argentina foi campeã, o Brasil voltou a dominar e agora celebra a continuidade de sua trajetória vitoriosa.
Veja a tabela completa da Copa América Feminina
Com essa conquista, a Seleção Brasileira já volta suas atenções para a preparação da Copa do Mundo Feminina, que será disputada em solo brasileiro em 2027. Além do título continental, a campanha vitoriosa também garantiu ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.
A Colômbia, principal rival sul-americana, chegou à final e soma agora quatro vices na história da competição. Mesmo com a nova geração promissora, as colombianas continuam perseguindo o sonho de superar o Brasil, mas confirmam sua força como principais adversárias no cenário continental.

Emoção até o fim
Não bastasse um duelo incrível no tempo normal e na prorrogação, as penalidades foram recheadas de reviravoltas e emoção. Após Tarciane e Usme abrirem as cobranças convertendo, Angelina parou em Tapia e deixou o Brasil em desvantagem. No entanto, Paví jogou para fora e deixou tudo igual.
O empate seguiu até Leicy Santos parar em Lorena, na primeira intervenção da heroína brasileira nos pênaltis. Porém, no primeiro match point do Brasil, a Rainha Marta ficou nas mãos de Kathe Tapia. O duelo foi para as cobranças alternadas e se prolongou.

Na sétima batida, o Brasil converteu com Luany e a Colômbia parou em Lorena com Carabalí. A defesa encerrou uma maratona de 3 horas e que já entrou para a história.
120 minutos insanos
Colômbia e Brasil protagonizaram um dos grandes jogos da história do futebol sul-americano. A final continental pareceu roteirizada e muitos diriam que pesaram a mão na emoção. O tempo regulamentar começou com as colombianas melhores e se aproveitando de sucessivos erros defensivos das brasileiras. Em um deles, Linda Caicedo abriu o placar. Mas, antes do intervalo, Angelina empatou de pênalti.

O segundo tempo seguia morno até Tarciane tentar recuar uma bola para Lorena e ela morrer na rede. O erro crasso colocou a Colômbia à frente de novo e instaurou um certo nível de pânico no time brasileiro. Mesmo com o gol de empate de Amanda Gutierres, o Brasil não conseguiu retomar o controle da partida e sofreu o terceiro pouco depois, em lance finalizado por Mayra Ramirez.

O terceiro gol colombiano parecia ter sacramentado a vitória das Cafeteras. Mas, no último lance do tempo regulamentar, a Rainha Marta soltou uma bomba de canhota e forçou a prorrogação. A atuação história da camisa 10 não parou por aí e ela fez mais um na prorrogação. Contudo, uma resiliente seleção colombiana ainda foi capaz de empatar com Leicy Santos e forçar as penalidades.