O Athletico-PR venceu o São Paulo nos pênaltis nesta quarta-feira (6), após 1 a 0 no tempo normal, e avançou às quartas de final da Copa do Brasil. O Tricolor tinha a vantagem da ida partida (2 a 1), mas sofreu com a expulsão do goleiro Rafael no começo do jogo. Renan Peixoto fez o gol do Furacão no segundo tempo.
O Athletico vai descobrir seu adversário das quartas de final em um sorteio na próxima terça-feira (12), às 11h30. O Furacão encerrou uma série de seis jogos sem vitória (3E, 3D). O Rubro-Negro agora volta a se concentrar na Série B e visita o Criciúma na segunda-feira (11).
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Já o o São Paulo interrompeu uma sequência de cinco vitórias e perdeu uma invencibilidade de seis partidas, que durava desde 16 de julho. A equipe de Hernán Crespo volta a jogar no próximo sábado (9), pelo Brasileirão, contra o Vitória, em casa.
Furacão aproveita vantagem numérica
O Atletico-PR viveu o sonho de qualquer time: jogou a maior parte do tempo com um a mais. Com muitas chances e baixo aproveitamento, o Furacão abriu o placar apenas aos 24 minutos do segundo tempo, com Renan Peixoto.
O time ampliou a pressão e terminou o tempo regulamentar com 70% de posse de bola, além de 17 finalizações — contra 3 do São Paulo. Ainda assim, pecou na conclusão das jogadas, e a disputa foi para os pênaltis.

Santos brilha nos pênaltis
A classificação foi resolvida depois de apenas três batidas para cada lado. Sabino, Tapia e Jandrei foram barrados pelo paredão do Athletico-PR, Santos, que garantiu o time nas quartas de final.
O Furacão fechou a série com vitória por 3 a 0 — Giuliano, Esquivel e Mendoza marcaram. O lateral-esquerdo foi o melhor em campo, com nota 7,7 no Flashscore.

Expulsão no começo incendeia jogo
Logo aos quatro minutos de jogo, o goleiro Rafael, do São Paulo, foi expulso por uma falta no atacante Viveros. Com um a menos, o Tricolor lutou para não levar gol. A vantagem numérica e o apoio da torcida empurraram o Athletico, e o clima na Arena esquentou.
Com inúmeras interrupções da arbitragem e discussões acaloradas, a etapa inicial chegou aos 55 minutos. Muitos lances foram checados pelo VAR. Os jogadores brigaram e catimbaram (Viveros levou amarelo por simulação), e o árbitro não teve folga com as reclamações da torcida e dos bancos.
Apesar do maior número de chances, o Furacão saiu muito insatisfeito para o intervalo.
"É bizarro o que a arbitragem e o VAR fizeram. A gente em uma situação de superioridade, tentando impor ritmo e pressão, e os caras parando o jogo praticamente o primeiro tempo todo", desabafou o meia Patrick em entrevista ao Amazon Prime Video.