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STJD pune Atlético-MG com 6 jogos de portões fechados por confusão na Copa do Brasil

Torcida do Atlético-MG protagonizou incidentes na Arena MRV na final da Copa do Brasil
Torcida do Atlético-MG protagonizou incidentes na Arena MRV na final da Copa do BrasilDouglas Magno/AFP
O STJD puniu o Atlético-MG com seis jogos de portões fechados e R$ 198 mil de multa pela confusão na Arena MRV durante a final da Copa do Brasil, contra o Flamengo. As três últimas partidas da pena, porém, poderão receber público de mulheres, crianças, adolescentes até 16 anos, idosos e pessoas com deficiência.

O Atlético-MG vai entrar com um recurso contra a punição, que vale para jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil. O Galo só precisa disputar mais uma partida sem público, pois já atuou com portões fechados contra Botafogo e Juventude, no Independência, pela Série A.

A Arena MRV segue interditada pela decisão liminar do presidente do STJD, Luís Otávio Veríssimo Teixeira, mas o Pleno do STJD vai julgar o caso nesta quinta-feira (28). Caso a decisão seja revertida, o Atlético poderá jogar em seu estádio nas quatro partidas restantes da punição.

O Galo só tem mais um jogo em casa neste ano, contra o Athletico-PR, em 8 de dezembro, pela última rodada do Brasileirão. O clube cumprirá o restante da pena em partidas de 2025 no Brasileirão e na Copa do Brasil.

O julgamento

O STJD julgou o Atlético-MG nesta quarta-feira (27) por arremesso de quatro bombas e objetos no gramado pelos torcedores, além de tentativas de invasão e gritos homofóbicos. O tribunal enquadrou o clube nos artigos 211, 213 e 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

A confusão na Arena MRV começou logo após Gonzalo Plata abrir o placar para o Flamengo, no segundo tempo do jogo de volta da final da Copa do Brasil. Uma das bombas atingiu o fotógrafo Nuremberg José Maria, de 67 anos, que teve fratura exposta em três dedos do pé e ruptura de um tendão.

O suspeito de arremessar a bomba em Nuremberg foi preso e cumpre pena temporária de 30 dias.