Gabigol nega problema com Tite e fala sobre pênalti perdido: "Tenho que assumir"

Gabigol foi o vilão da eliminação do Cruzeiro na Copa do Brasil
Gabigol foi o vilão da eliminação do Cruzeiro na Copa do BrasilLiamara Polli/AGIF via AFP

Gabigol comentou nesta sexta-feira (19) sobre o pênalti perdido pelo Cruzeiro na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no último domingo (14). Esta foi a primeira vez que o jogador se pronunciou sobre o lance decisivo, que poderia ter classificado a Raposa para a final.

Em entrevista ao Podpah, Gabigol não fugiu da pergunta e começou logo assumindo a responsabilidade. Além disso, atribuiu o resultado da cobrança ao conhecimento que ele e Hugo Souza, goleiro do Corinthians, têm um do outro.

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"Eu errei, tenho que assumir. Primeira vez que erro um pênalti tão decisivo. É muito complicado para os dois lados, porque treinamos juntos. Eu assumo que errei, não tenho desculpa. Ele sabe como eu bato, eu sei como ele poderia defender. Mas eu bati mal, não tenho desculpa. Se tiver um pênalti amanhã, vou bater de novo", explicou o atacante.

Gabigol contou que seria o quarto a cobrar se o Cruzeiro pudesse definir a disputa com antecedência. O atacante lembrou que entrou na partida já nos minutos finais e talvez estivesse um pouco frio para a batida.

"Combinamos que se o Corinthians perdesse mais um, eu iria bater o quarto para tentar acabar logo. Tinha confiança dos jogadores em mim. Entrei faltando três minutos. Isso influenciou? Acho que sim. Nem toquei na bola, estava meio frio, mas eu errei. Não tenho problema em assumir", disse Gabigol.

Tite e permanência

Com vínculo até 2028 com o Cruzeiro, Gabigol teve sua permanência no clube questionada após a perda do pênalti na final da Copa do Brasil e, principalmente, pela chegada do técnico Tite. Os dois trabalharam juntos na Seleção Brasileira e no Flamengo, onde não tiveram uma boa relação.

Gabigol, porém, tratou de colocar panos quentes em qualquer polêmica com o treinador.

"Não tivemos problemas, discussão no Flamengo. Respeito ele, como respeito todos. Ele quem vai mandar, eu sou o jogador, e o que tiver que fazer para ajudar o Cruzeiro, eu vou fazer", garantiu Gabigol

"Antes da semifinal já estavam me cravando em outro time. Quando eu acertei com o Cruzeiro, era para um projeto de quatro anos, não um, dois ou três. Meu empresário não conversou com nenhum time. No meio do ano ano tiveram times que procuraram o Cruzeiro, que procuraram meu empresário, e nunca foi uma opção eu sair do Cruzeiro", acrescentou o jogador sobre sua permanência.