O Brasil, classificado para o torneio, teve uma fase de qualificação irregular, que terminou em setembro com uma vitória sobre o Chile (3 a 0) e uma derrota para a Bolívia (1 a 0).
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“(A Ásia) é uma escola de futebol que progrediu muito. Gostamos de jogar essas duas partidas, que serão difíceis (...). É importante, porque pode acontecer que na Copa do Mundo tenhamos que enfrentá-los”, disse Ancelotti em entrevista coletiva em Seul, onde a Seleção jogará nesta sexta-feira (10) contra a Coreia do Sul.

Na próxima terça-feira (14), em Tóquio, o Brasil enfrentará o Japão. “Todos nós pensamos em um objetivo que deve ser claro: ganhar a Copa do Mundo. Não quero jogadores que vão à Copa para serem os melhores da Copa, eles têm que ir para ganhar”, comentou Ancelotti, referindo-se à formação do elenco para o torneio do próximo ano nos Estados Unidos, Canadá e México.
O ex-técnico do Real Madrid contará nesta dupla rodada de amistosos com retornos de peso, como Rodrygo e Éder Militão, que ele treinou durante sua passagem pelo clube merengue. “A Seleção Brasileira tem uma base muito ampla. E estou convencido de que vamos preparar um ambiente muito positivo”, afirmou.
Retorno e novidades no gol
O italiano comemorou o retorno de Militão após graves lesões no joelho. O zagueiro jogou suas últimas partidas com a camisa verde-amarela em junho de 2024.
“Ele voltou e está mostrando no Real Madrid sua melhor versão”, disse o técnico. “É um jogador muito importante, embora tenha uma concorrência muito alta na posição", reforça.
Ancelotti confirmou seu titular no gol diante da ausência de Alisson por lesão: Bento defenderá o gol contra a Coreia do Sul e Hugo Souza, em sua estreia na Seleção, fará o mesmo contra o Japão.
Encarregado de usar a braçadeira de capitão na ausência de Marquinhos, o meio-campista Casemiro destacou que, para o Brasil, serão partidas contra adversários de “alto nível” para ganhar “sintonia” e “conexão” como equipe.