O desempenho foi o pior da história da Seleção tanto em pontos — 28 — quanto em posição final — 5º. O Brasil conquistou apenas oito vitórias (4E, 6D), o menor número em seis participações. O aproveitamento foi de 51,9%.
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Das cinco anteriores, a Seleção só terminou sem a liderança nas Eliminatórias para a Copa de 2002, quando terminou em 3º lugar. O Brasil somou 30 pontos naquela edição, dois a mais do que na atual. O alento é que a campanha irregular antecedeu justamente o último título mundial da amarelinha.
Vale lembrar que a Seleção não disputou duas edições do atual formato: para 1998, porque o atual campeão tinha vaga garantida; e para 2014, porque era o país-sede.
O Brasil só garantiu a classificação direta para a Copa do Mundo de 2026 porque a América do Sul ganhou uma vaga a mais nesta edição das Eliminatórias, devido à ampliação do Mundial. No formato com 32 seleções, a 5ª posição mandaria a Seleção para a repescagem.
O recorde negativo resume a desorganização da Seleção Brasileira em todas as esferas desde a eliminação na Copa de 2022. Foram três técnicos diferentes nas Eliminatórias: Fernando Diniz (2V, 1E, 3D), Dorival Júnior (4V, 2E, 2D) e Carlo Ancelotti (2V, 1E, 1D).

Campanhas do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas em pontos corridos
• 1998: não disputou
• 2002: 3º lugar, com 30 pontos (9V, 3E, 6D)
• 2006: 1º lugar, com 34 pontos (9V, 7E, 2D)
• 2010: 1º lugar, com 34 pontos (9V, 7E, 2D)
• 2014: não disputou
• 2018: 1º lugar, com 41 pontos (12V, 5E, 1D)
• 2022: 1º lugar, com 45 pontos (14V, 3E, 0D)
• 2026: 5º lugar, com 28 pontos (8V, 4E, 6D)