No entanto, em mais de uma ocasião, o capitão esteve ausente por lesão, descanso ou decisão técnica, e a lendária camisa foi passada para diferentes jogadores. Alguns o fizeram de forma natural, outros de forma surpreendente, mas todos tiveram o privilégio de vestir a camisa mais emblemática da Albiceleste.
Acompanhe as Eliminatórias da Copa
O próximo a se juntar a essa lista será Thiago Almada, que herdará a camisa na partida final contra o Equador em Guayaquil, na última rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Os herdeiros da camisa 10, ano a ano
2010: Ariel Ortega → Em sua partida de despedida contra o Haiti.
2011: Federico Insúa → Uma aparição com Batista como técnico.
2012: Walter Montillo → Superclássico das Américas.
Lucas Mugni → Contra o Brasil, embora não tenha jogado.
Walter Erviti → Também teve sua chance em um amistoso.
Maximiliano Moralez → Outra das surpresas desse ciclo.
2013: Héctor Canteros (2) → Várias aparições em amistosos.
Nicolás Gaitán (2) → Meio-campista de ataque que herdou o número duas vezes.
Enzo Pérez (2) → Também repetiu com o número 10 em suas costas.
2014 - 2015: Javier Pastore → Usou a 10 em amistosos após a Copa do Mundo.
Éver Banega → Entrou em uma partida.
2016 - 2017: Sergio Agüero (7) → O grande parceiro de Messi e quem mais vezes vestiu a camisa.
Ángel Di María (2) → Outro vencedor da Copa do Mundo que assumiu o papel de "10" em sua ausência.
2018 - 2019: Erik Lamela → Um jogo com a camisa mais pesada.
Paulo Dybala (2) → Uma das alternativas mais lógicas nessa fase.
2023: Ángel Correa (4) → O último antes de Almada; ele a carregou contra o Uruguai e o Brasil.
2025: Thiago Almada → Será o próximo a entrar, contra o Equador em Guayaquil.
Entre rachaduras e surpresas
Além de nomes lógicos como Agüero, Di María e Dybala, o curioso é o número de jogadores inesperados que vestiram a camisa.
De Lucas Mugni - que nunca entrou em campo - a jogadores históricos como Ariel Ortega em sua despedida, a meio-campistas com um papel secundário como Erviti, Canteros ou Moralez, todos entraram para a história como "herdeiros ocasionais" do número 10.
Um legado que continua
Embora a camisa 10 pareça ter sido feita sob medida para Messi, sua ausência deixou um rastro de histórias curiosas. Hoje, esse legado está sendo atualizado com Thiago Almada, que terá a chance de se juntar a uma lista que combina ídolos, campeões mundiais e protagonistas inesperados.
O número 10 é muito mais do que apenas um número, e usá-lo sempre significa assumir uma enorme responsabilidade.