O goleiro Bento, do Athletico-PR, e o lateral-esquerdo Caio Henrique, do Monaco, recebem as suas primeiras oportunidades no começo do ciclo que leva à Copa do Mundo de 2026.
Caio Henrique tem passagem pelas seleções sub-20 e olímpica. Ele esteve no grupo que classificou o Brasil para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, mas não integrou o elenco que conquistou a medalha de ouro no Japão. Já Bento nunca vestiu a camisa da seleção nas categorias de base.
Conheça um pouco mais sobre as caras novas da Seleção:
Bento
O goleiro convocado nesta sexta foi formado inteiramente pelo Athletico-PR. Bento passou por todas as categorias do clube paranaense e hoje é a principal promessa da posição no futebol brasileiro. A estreia de Bento como profissional foi aos 21 anos, em 2020, diante do River Plate, nas oitavas de final da Libertadores.
Testado desde o início de sua carreira, Bento chega a sua primeira convocação aos 24 anos e já mira uma saída para o futebol europeu. Na última janela, o arqueiro foi sondado pelo Benfica, mas permaneceu em Curitiba. A sua multa rescisória para as equipes estrangeiras é de R$ 300 milhões.
Caio Henrique
O jogador de 26 anos é velho conhecido de Fernando Diniz, pois foi comandado pelo treinador no Fluminense em 2019. Justamente nesse período que Caio Henrique passou a atuar na lateral esquerda. Antes meia, ele foi improvisado por Diniz na posição e não saiu mais. Atualmente no Monaco, Caio sempre destaca a importância do técnico em sua trajetória profissional.
"O professor Diniz é um treinador que serei sempre grato. Conseguiu recuperar em mim a vontade de jogar futebol. Confiou em mim, no meu trabalho e nas minhas qualidades. Lembro que na época tínhamos muitos problemas de lesões. Os laterais machucavam bastante e não tinha quem jogar ali. Foi uma coisa que casou no momento. Consegui me destacar. Dali para frente, minha carreira alavancou novamente", disse o jogador em entrevista ao ge em junho de 2023.
Caio Henrique foi formado nas categorias de base do Santos. Depois, passou por Atlético de Madrid, Paraná, Fluminense e Grêmio, antes de chegar ao Monaco. No clube francês, vive a sua melhor fase na carreira, desde 2020. Neste período, deu 28 assistências em 131 jogos. Na última temporada, foi o sétimo maior assistente da Ligue 1.