O favoritismo do time parisiense, atual campeão europeu, caiu por terra diante dos ingleses, que foram gelados, no ritmo do camisa 10 Cole Palmer, autor de dois gols, e fizeram história nos Estados Unidos.
Veja como foi Chelsea 3 x 0 PSG
Foi uma primeira etapa irretocável, que foi da frieza ao samba, com João Pedro confirmando seu papel de estrela imediata no elenco britânico. Imagina o que a próxima temporada reserva ao brasileiro, assistido de perto por Ancelotti no MetLife Stadium?
Esse é o futebol. Nunca duvide. Mas ainda bem que Reece James nos havia alertado. Na antevéspera da final, enquanto a imprensa tentava extrair do capitão dos Blues e do técnico Enzo Maresca a fórmula para parar o melhor time do mundo, o emblema inglês absorvia o papel que lhe era imputado — o de azarão.
"Estamos esperando um jogo difícil, não me interpretem mal, eles são um time incrível, mas nós somos um time incrível e acho que vamos surpreender muita gente", disse James aos jornalistas.
E a surpresa veio. Com um gigantesco ponto de exclamação.
Ele é GELADO!
Cole Palmer enfrentou um jejum de gols de quase quatro meses na temporada e foi criticado pela queda de rendimento. Mas o camisa 10 do Chelsea não abaixou a cabeça e continuou focado em desenvolver suas habilidades.
O escrutínio da imprensa inglesa não o abalou. As respostas seriam dadas no momento certo. Tanto para Palmer quanto para todo o elenco do Chelsea, a jornada no Mundial de Clubes começou de forma incerta. A nova competição parecia um fardo.
Todavia, o decorrer da disputa apresentou-se como uma chance de ouro para finalizar a temporada com mais um título e comprovar a evolução de um Chelsea que deixou de lado a bizarra campanha de 2023/24 e fortaleceu-se como time sob a batuta de Maresca.
Palmer colheria desses frutos. No momento onde os grandes jogadores aparecem, o camisa 10 do Chelsea desfilou seu talento, não se intimidando ao enfrentar uma zaga formada por Beraldo e o experiente Marquinhos. Com dois chutes rasteiros, no canto de Donnarumma, o inglês trouxe o PSG de volta à terra.
No segundo gol, Palmer cortou a marcação com um drible seco, bem ao seu estilo, e repetiu o expediente contra o gigante goleiro italiano.
João Pedro é bola!
Palmer é o craque, mas João Pedro foi a peça que fez do Chelsea um fortíssimo competidor na corrida pelo título. A peça que faltava e que se encaixou como uma luva dentro do esquema proposto por Maresca.
Com o PSG totalmente atordoado, os ingleses trataram de cravar a última adaga ainda no primeiro tempo. Um passe preciso de Palmer e a conclusão certeira de João Pedro. Seu terceiro gol no Mundial de Clubes, fazendo valer a pena cada um dos milhões de euros gastos em sua contratação junto ao Brighton.
Poderia ser mais
O PSG tentou dar uma resposta no início da segunda etapa, com o goleiro Sanchez tendo que se esticar para fazer uma defesa acrobática e evitar que sua meta fosse vazada. Mas o time francês, a bem da verdade, nunca esteve próximo de representar uma ameaça para o Chelsea.
João Pedro foi substituído e Delap, agora seu reserva, teve duas chances cara a cara com Donnarumma, desperdiçando ótimas oportunidades de fazer o quarto dos Blues em Nova Jersey.
Para completar a tarde de horrores do PSG, João Neves foi expulso de campo após puxar o cabelo de Cucurella. Não era o dia do time parisiense, que não brilhou na mesma rotação das apresentações anteriores e perdeu-se frente a um Chelsea muito bem armado e com respostas a todas as ações de Luis Enrique. No jogo de xadrez proposto por Maresca, o xeque-mate certeiro veio do lado azul. E que vitória incontestável!
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