A final entre Chelsea e PSG será repleta de batalhas individuais interessantes, cujo resultado terá uma influência significativa no placar ao final do jogo.
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Do ponto de vista estatístico e estilístico, compilamos algumas das mais interessantes que podem ser vistas durante o confronto entre os pilares de ambas as equipes e aquelas que se destacaram nas seis partidas anteriores.
E embora a inércia do gol e sua delimitação nos leve a apontar Dembélé e João Pedro como os nomes mais bombásticos da final, a verdade é que suas circunstâncias particulares (lesão e contratação) fizeram com que jogassem pouco e, portanto, acumulassem poucas estatísticas. Vitinha, Enzo Fernández, Dembélé, Pedro Neto, Cole Palmer, Achraf... há muitos outros jogadores de destaque que estarão no gramado do MetLife Stadium e que são os mais chamativos no oceano estatístico do BeSoccer Pro.
Enzo Fernández x Vitinha: duas maneiras de assumir o controle
Se fosse preciso condensar os estilos de jogo do Chelsea e do PSG, o futebol de Enzo Fernández e o de Vitinha poderiam muito bem ser o padrão de cada um. Paixão x posse de bola; transições x futebol posicional; correr x fazer correr. É aí que as características de ambos são escritas, e tanto o argentino quanto o português são fundamentais para isso.
E embora liderança e influência sejam conceitos mais abstratos, há variáveis estatísticas que esboçam esse quadro, bem como seus respectivos mapas de calor. O esboço de Enzo é o de um finalizador. O campeão mundial é o melhor assistente do torneio com 3 assistências. Seu futebol consiste em aparecer em áreas perigosas com impacto direto. É por isso que ele é o terceiro meio-campista com mais chutes no torneio, com 11, o segundo com mais chutes de dentro da área (6) e o sétimo de fora da área (5).
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Suas estatísticas também o confirmam como um tomador de riscos, pois ele é o terceiro meio-campista com mais viradas de jogo (47) e o nono com mais dribles em áreas perigosas (3).
Vitinha não aparece em nenhuma dessas classificações porque sua função é mais a de um organizador. Sua função é de segurança e de um perfil mais “box to box”. De fato, o português está no topo de quase todos os rankings de passes, tanto bem-sucedidos quanto tentados: gerais (595/627), longos (47/65), para o terço final (108/122), progressivos (68/76) e verticais (292). Como resultado, ele converteu 1 gol e deu 2 assistências.
Prova de que seu arco é muito mais longo do que o de Enzo Fernández, ele também lidera a Copa do Mundo de Clubes como o jogador que mais progrediu com a bola: 91, contra 24 do jogador da Albiceleste.

Pedro Neto x Doué: a ameaça do desequilíbrio
Quando se trata de dribles, é hora de olhar para o português e o francês. Em uma forma de futebol tão necessária hoje em dia quanto restrita a poucos, eles estão entre os jogadores mais destacados do torneio. Jérémy Doku, com números extraordinários (27 em 3 jogos), foi o que mais concluiu com sucesso, mas logo atrás dele estão Doué, do PSG (segundo com 24), e Pedro Neto, do Chelsea (terceiro com 23). Suas taxas de sucesso são de 61,54 e 60,52, respectivamente, com 39 e 38 tentativas.
Essas taxas mais altas permitiram que eles gerassem situações favoráveis à sua equipe. Doué é mais irregular, sendo o jogador com mais perdas de posse em todo o torneio (81), mas também se destaca em cruzamentos (sexto, com 22), cruzamentos para a área (oitavo, com 13), passes para a área (quarto, com 27), passes bem-sucedidos para a área (quarto, com 13) e passes em profundidade (quatro, com 12).
Pedro Neto vive em alguns desses rankings: é o quarto jogador com mais cruzamentos (23) e o quinto com mais cruzamentos bem-sucedidos (8). No entanto, suas estatísticas falam de decisões tomadas com mais precisão.
Enquanto 23 de seus 38 passes com a bola foram bem-sucedidos (60,5%), o terceiro melhor do torneio, a porcentagem de Doué foi reduzida para 24,6 depois de seus 17/69.
Da mesma forma, para marcar seus 3 gols, ele só precisou de 4 chutes a gol; o único chute do jovem atacante aconteceu em 6 tentativas. Os 5 passes decisivos e outros tantos que terminaram em chutes a gol colocam o jogador do Maresca acima de Doué em termos de precisão e determinação.
Hakimi e Nuno Mendes x Malo Gusto e Cucurella: experiência e força
Diz-se, não sem razão, que a dupla de laterais Hakimi e Nuno Mendes é a melhor do mundo no momento. De fato, suas atuações estão sendo impressionantes. No entanto, Maresca também parece ter encontrado solidez na dupla Malo Gusto e Cucurella, de cabelos compridos, nas laterais.

A equipe parisiense esbanja exuberância física. Como resultado, eles se destacam em conceitos inadequados para laterais. Hakimi tem dois gols e duas assistências graças à sua capacidade de sair com a bola e aproveitar o jogo de posicionamento de Luis Enrique.
Mas há muito mais em seu histórico: ele é o segundo jogador na Copa do Mundo de Clubes com mais passes-chave (6); o segundo melhor passador (402/458); o terceiro com mais passes que terminam em chute a gol (6) ou o segundo com mais acelerações (5).
Cucurella não facilitará as coisas, pois é o quinto jogador com mais interceptações (30) e o sexto com mais faltas (10).
Nuno Mendes brilha com 59 duelos vencidos, atrás apenas de Richard Ríos, o melhor do torneio (62), e com 60 recuperações, para ser o quarto jogador mais destacado. Destas, 23 foram feitas depois de uma perda de bola, o que o coloca em sexto lugar nessa categoria. Seus 21 duelos defensivos são os mesmos que os de Cucurella.

Malo Gusto supera Achraf em cruzamentos bem-sucedidos; os 7 dados o colocam em nono lugar no ranking. Ele soma 36 duelos ganhos contra 37 de seu companheiro de posição, números que os colocam no “top 8” do torneio.
Da mesma forma, o confronto na pista de mão única entre Achraf e Cucurella fala de dois caras muito experientes. O marroquino, inclusive, tem uma capacidade de marcar gols incomum nesse tipo de duelo. O espanhol vem de um ano cheio de finais para ele, um histórico necessário para uma das equipes mais jovens da Copa do Mundo de Clubes.
Pedro Neto x Fabián Ruiz: a arte de abrir o placar
O atacante português e o meio-campista espanhol se tornaram os surpreendentes artilheiros do Chelsea e do PSG (um pouco menos no caso dos “azuis”). Ambos têm três gols na tabela de artilharia.
No entanto, há outro fato importante: dois dos três gols foram suficientes para abrir o placar e abrir caminho para a vitória. Fabián Ruiz fez isso em seu primeiro jogo (contra o Atlético) e no último (contra o Real Madrid). Pedro Neto fez isso na partida de abertura contra o Los Angeles FC e na derrota para o Flamengo.
O líder absoluto nessa estatística é Gonzalo García, do Real Madrid: três de seus quatro gols marcados abriram o placar.
Robert Sánchez x Donnarumma: o goleiro italiano é quem manda
Os goleiros terão muito trabalho pela frente. O PSG tem o melhor ataque do torneio (16, junto com Manchester City e Bayern); o Chelsea vem logo atrás, com 14. E, embora Donnarumma tenha feito mais barulho do que Robert Sánchez, os números são iguais.
A grande diferença é que o italiano sofreu apenas um gol em seis jogos, enquanto o espanhol sofreu um em cada um dos cinco que disputou. É por isso que “Gigi” tem cinco jogos sem sofrer gols, contra dois do seu inimigo.
Mais equilibrado tem sido o número de intervenções de ambos em seus confrontos: 15 de Robert Sánchez (apenas 3 por jogo), 17 de Donnarumma (média de 2,83).
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