Atualmente, Leila Pereira vem chamando a atenção de todo planeta como a única mulher presidente de um clube presente no Mundial. Em casa, o norte-americano John Textor vem celebrando as façanhas impressionantes do Botafogo, mas o empresário está às voltas com os problemas envolvendo o Lyon, outro clube de sua propriedade.
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O técnico Renato Paiva chegou a ser questionado sobre a presença de Textor no jogo deste sábado (28), na Filadélfia, mas não deu certeza se o dono da SAF do Botafogo comparecerá ao duelo, exaltando ainda seu contato com o empresário. A pergunta em relação ao norte-americano partiu de um jornalista francês.
"Eu não sei. Não tenho nenhuma informação se John estará aqui", declarou o comandante português.
"Mas a minha relação com ele é muito boa. Ele é o dono, ele e os seus diretores me escolheram como técnico e, desde então, nós temos um bom relacionamento. Ele quer saber algumas coisas sobre o time, da forma como jogamos, o que não é muito normal, já que as relações com donos às vezes não passa por esse contato com os técnicos", acrescentou.
Um cenário bem diferente do que o empresário enfrenta no Lyon, com o time sendo rebaixado pela falta de garantias exigidas pelo órgão fiscalizador financeiro do futebol francês — Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG). Somado a isso, o clube também possui uma dívida de 175 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão). Textor vem tentando reverter a decisão, já que cabe recurso.
A presença do empresário no futebol brasileiro foi o botão que o Botafogo precisava para ser alavancado como um dos clubes de maior investimento do país em um curto período de tempo, saindo de um estágio de disputa de Série B para ser campeão da Libertadores em praticamente três anos.
Mas ele não esteve isento de polêmicas, quando travou uma cruzada em 2023 para apontar que o Brasileirão era um campeonato manipulado. Foi aí que ele encontrou a oposição em Leila Pereira, já que o Palmeiras sagrou-se campeão nacional naquele ano, aproveitando-se justamente da queda de rendimento vertiginosa do Fogão.
Marcado na história
O jogo-chave para esta inimizade foi a virada do Palmeiras sobre o Botafogo por 4 a 3 no Nilton Santos, quando Endrick, hoje no Real Madrid, brilhou. As suspeitas de Textor, baseadas em relatórios de inteligência artificial, chegaram até a parar no Congresso brasileiro, mas elas, de fato, nunca foram comprovadas e deixaram Leila furiosa. A presidente do Palmeiras chamou Textor de “fanfarrão”, “vergonha do futebol brasileiro” e “idiota”, e a disputa entre os dois milionários foi parar na Justiça. Leila Pereira chegou a pedir publicamente para que o norte-americano fosse banido do futebol brasileiro.
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Mas, nos últimos meses, a "rivalidade" entre ambos ganhou um tom mais ameno. Curiosamente, Leila Pereira e John Textor — com 89% e 87%, respectivamente — são os dirigentes com avaliação mais positiva do Brasil, de acordo com a pesquisa AtlasIntel divulgada nessa última sexta-feira (27). O relatório teve 2.069 entrevistas entre 20 e 25 de junho.
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