O francês de 25 anos pode se sentir um membro privilegiado da equipe merengue após a chegada, no final de maio, do técnico basco, que conquistou títulos na mesma posição como jogador do Los Blancos e de outros grandes clubes, como Bayern de Munique e Liverpool.
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Na Copa do Mundo de Clubes, o meio-campo é a peça fundamental para Alonso replicar um modelo tático que o levou a ser campeão em seu primeiro ano como técnico na Alemanha, com o Bayer Leverkusen, na temporada 2023/2024.
Dependendo das características do adversário - o próximo é o Paris Saint-Germain na semifinal de quarta-feira (9) -, Tchouaméni é escalado como meia-armador, sua posição tradicional, ou posicionado entre os zagueiros para formar uma linha de três defensores ao lado de Dean Huijsen e Antonio Rüdiger.
Essa é a marca registrada do esquema 3-4-2-1 de Alonso, uma mudança radical em relação ao previsível 4-3-3 do antecessor, Carlo Ancelotti. O técnico não contará com Huijsen, suspenso, contra o PSG.
"Tchouaméni é um pilar fundamental. Ele constantemente toma pequenas decisões para o benefício da equipe", disse Alonso após a vitória por 1 a 0 sobre a Juventus nas oitavas de final.
Após a dura partida das quartas de final contra o Borussia Dortmund (3 a 2), o treinador enfatizou novamente o papel do jogador: “O sistema pode ser flexível durante a partida, depende da altura de Tchouaméni”.

Redescobrindo a posição
Ironicamente, Auré, como é conhecido, brilha nos Estados Unidos toda vez que precisa assumir uma posição na qual teve dificuldades na temporada 2024/25. Ancelotti o usou diversas vezes, quase obstinadamente, como zagueiro central em uma defesa de quatro, mas o desempenho do jogador foi amplamente criticado.
Mesmo nas arquibancadas do Santiago Bernabéu, o francês foi vaiado pelo desempenho em uma temporada europeia em que o clube saiu sem nenhum troféu importante. Alonso, campeão da Copa do Mundo com a Espanha em 2010, quando jogou atrás de Xavi Hernández e Andrés Iniesta, deu-lhe um novo fôlego.
“Aos poucos, entendemos um pouco mais o estilo dele de jogar com posse de bola, de defender todos juntos”, disse Tchouaméni no sábado (5), depois de vencer o Dortmund.
“O fato é que eu também joguei muitas partidas na defesa no ano passado”, disse ele, "então agora acho que estou um pouco mais acostumado a jogar nessa posição", completou.

"O que não te mata você..."
Depois de ser vaiado em uma partida, Tchouaméni postou no Instagram: “O que não te mata...”. Meses depois, o jogador prova que está mais forte.
Na ausência de Mbappé, que ficou de fora da primeira fase da Copa do Mundo devido a uma gastroenterite, e de Vini Jr., que não marcou um único gol, outras estrelas da Copa do Mundo se destacam na equipe renovada.
Em especial, o turco Arda Güler, parceiro de Tchouaméni no meio e os laterais Fran García e Trent Alexander-Arnold, motivados a ir ao ataque por um Alonso que não quer um esquema “inflexível”.
Na frente, como substituto de Mbappé, destaca-se o jogador da casa Gonzalo García, de 21 anos, um dos artilheiros da Copa do Mundo com quatro gols.
“O futebol de hoje em dia obriga você a fazer coisas diferentes. Às vezes, você quer sair com três ou com uma linha de quatro (na defesa, mas), não sei, não fico muito obcecado”, explicou Alonso.
“Sei que se o técnico me pedir para jogar na defesa, eu o farei sem problemas”, garantiu Tchouaméni.
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