"O verão chegou na cidade — e com ele nossa primeira onda de calor do ano. Este calor extremo não será apenas desconfortável e opressivo, mas também brutal e perigoso para quem passa longos períodos ao ar livre", declarou Eric Adams, prefeito de Nova York.
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"A onda de calor desta semana pode ser mortal e ameaçadora à vida se você não estiver preparado", alertou o político em comunicado oficial.
Sorte da FIFA que o único jogo que acontecerá no MetLife Stadium durante esta semana será o encontro entre Porto e Al-Ahly, às 22h (de Brasília). Para se ter ideia, a expectativa é de que, mesmo à noite, a temperatura esteja na casa de 31º, exatamente no horário do jogo.
O alerta de tempo severo se estende por todo o país e é preciso lembrar que a última rodada do torneio intercontinental reservará compromissos às 16h (de Brasília), ou seja, no pico de uma tarde quente no país. Benfica e Bayern de Munique, por exemplo, se enfrentarão às 15h (de Brasília), em Charlotte, com uma expectativa de termômetros na casa dos 37º.
A FIFA, em comunicado oficial, garantiu que está monitorando a questão da temperatura junto à sua equipe de especialistas, além de estar em contato direto com os clubes sobre as decisões relacionadas a jogos nestas condições. Durante os jogos, uma pausa para hidratação já tem sido executada pela arbitragem.

"A FIFA continuará monitorando as condições climáticas em coordenação com as equipes do local para garantir uma experiência segura e agradável para todos os envolvidos", declarou a entidade.
"A principal prioridade da FIFA é a saúde de todos os envolvidos no futebol, e os especialistas médicos da FIFA têm mantido contato regular com os clubes participantes para abordar o gerenciamento do calor e a aclimatação", acrescentou.
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O prosicionamento é importante, mas já deixa um asterisco no ar sobre a simultaneidade dos duelos da última rodada. Será que em uma eventual paralisação devido ao calor, o outro jogo da chave será automaticamente interrompido também? Depois dos alertas de raio e tempestades, o drama climático está novamente batendo à porta da FIFA.
Em jogos da liga de beisebol do país, a MLB, jogadores e árbitros chegaram a desmaiar com o forte calor dos últimos dias.
O shortstop Elly De La Cruz, do Cincinnati Reds, e o arremessador reserva Trent Thornton, do Seattle Mariners, passaram mal no último sábado (21) enquanto jogavam sob o calor extremo que cobre grande parte dos Estados Unidos.
Cenas inusitadas e reclamações
O calorão já fez, por exemplo, o Borussia Dortmund optar por seus reservas assistirem o primeiro tempo da vitória sobre o Mamelodi Sundowns por 4 a 3, no último sábado (21), nos vestiários do TQL Stadium, em Cincinnati.
“Nossos reservas assistiram ao primeiro tempo de dentro do vestiário para evitar o sol escaldante no Estádio TQL – nunca tínhamos visto isso antes, mas, com esse calor, faz todo o sentido”, escreveu o clube no X.
Após a derrota para o Flamengo por 3 a 1, Malo Gusto, do Chelsea, destacou também as condições climáticas adversas.
"É muito complicado jogar em uma temperatura como esta. O campo também fica muito quente, mas temos que lidar com isso. São condições idênticas para todos os times. O que devemos fazer é superar este empecilho", afirmou o jogador.
Os jogadores do banco de reservas do Real Madrid, especialmente àqueles que foram substituídos na vitória sobre o Pachuca por 3 a 1, nesse domingo (22), em Charlotte, chegaram a ficar apenas com os coletes nos bancos e retirar as chuteiras, calçando sandálias.
Imagina na Copa? Pois é, os EUA sabem como foi
Harry Kane, goleador do Bayern e uma das estrelas da Copa do Mundo de Clubes vê a experiência extrema como até uma preparação para o Mundial de Seleções do próximo ano, quando, com certeza, as temperaturas estarão ainda mais elevadas.
"Esta é uma grande experiência para mim e para alguns dos outros jogadores ingleses que vão disputar a Copa do Mundo no próximo ano. Há algo de especial nestes jogos do Mundial, e no próximo ano será igual. Quando saímos do gramado, estamos pingando, com cãibras. Deixamos, de fato, tudo em campo", declarou o atleta ao Flashscore.
"(Vamos discutir) como nos sentimos, como nos adaptamos ao calor e que tipo de métodos de treino vamos utilizar no próximo ano. Tudo isto é uma boa experiência, porque o próximo verão vai ser difícil, sem dúvida, e temos que aproveitar essas experiências", acrescentou Kane.
A Copa do Mundo do ano que vem será a segunda dos Estados Unidos. Em 1994, o país sediou àquele que foi o Mundial de seleções mais quente da história, com os termômetros registrando 46º em um jogo da Alemanha com a Coreia do Sul, pela primeira fase.
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