“Nós fizemos um jogo em que, taticamente, fomos perfeitos, irrepreensíveis. Paris Saint-Germain, não teve todas aquelas oportunidades flagrantes. Teve muito a bola, de fato teve, mas nós fomos muito solidários", afirmou Paiva na coletiva pós-jogo em Pasadena.
Veja os detalhes de Botafogo 1x0 PSG
“Quando saí do campo, disse: ‘fizemos o Paris Saint-Germain beber do seu próprio veneno’", completou. ”Nós hoje fomos aquilo que o PSG tem sido nos últimos tempos. Uma verdadeira equipe. Atacamos todos, defendemos todos”.
“Deslizamos todos para a direita, deslizamos todos para a esquerda. Fomos todos para a frente e fomos todos para trás. Era a única forma de nós nos equivalermos com eles. A partir daí, depois, também o talento dos nossos jogadores. Porque os nossos jogadores têm muita qualidade. Foi um jogo estratégico", analisou o português.
“Era uma questão de acreditar, sinceramente, e acreditar porque não é o exterior que nos define. Nos fechamos ao exterior, porque depois daquele momento (da vitória na estreia sobre o Seattle por 2 a 1) era tudo negativo, era a teoria do caos", contou Paiva.
“O cemitério do futebol está cheio de favoritos. Hoje voltou-se a provar. Uma das prioridades deste grupo e deste treinador é se blindar do exterior e trabalhar em função das suas ideias, das suas filosofias, do conhecimento dos seus jogadores”, explicou ele, que também dedicou a a vitória sobre o campeão europeu a todos os treinadores que trabalham no futebol brasileiro.
Com o resultado, o Botafogo assumiu a liderança isolada do grupo B, com seis pontos, e avança para a próxima fase mesmo perdendo por 2 gols de diferença para o Atlético de Madrid, na última rodada.