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Rüdiger, do Real Madrid, denuncia racismo de Cabral, do Pachuca, em jogo do Mundial

Rüdiger denunciou ofensa racista de Gustavo Cabral, do Pachuca
Rüdiger denunciou ofensa racista de Gustavo Cabral, do PachucaDavid Klein / Zuma Press / Profimedia
O zagueiro Antonio Rüdiger, do Real Madrid, denunciou um suposto ato racista de Gustavo Cabral, do Pachuca, em jogo da Copa do Mundo de Clubes neste domingo (22). Os merengues venceram os mexicanos por 3 a 1 e assumiram a liderança do Grupo H.

Rüdiger e Cabral se envolveram em uma confusão nos minutos finais da partida no Bank of America Stadium, em Charlotte. O árbitro brasileiro Ramon Abatti Abatti Abel fez um "X" com os braços para ativar o protocolo da FIFA contra discriminação racial.

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Rüdiger se incomodou após Cabral dizer algo no meio da discussão. O alemão teria ouvido a expressão "negro de merda" do argentino, segundo a CazéTV. O capitão do Pachuca negou a acusação e alegou ter dito "cagão de merda".

Após uma breve paralisação, Abatti Abel encerrou a partida, que selou a eliminação do time mexicano.

"Toni nos disse algo, e nós o apoiamos. Vamos ver. Acho que o protocolo da FIFA foi ativado. Se isso aconteceu, medidas serão tomadas", disse o técnico do Real Madrid, Xabi Alonso, na entrevista coletiva pós-jogo.

"É inaceitável (...) No futebol, não há tolerância para isso e, se acontecer, que tomem as providências. Foi o que Antonio nos disse, e acreditamos nele. Está sendo investigado agora", acrescentou.

Já o treinador do Pachuca, Jaime Lozano, disse que não sabia do ocorrido.

"Acabei de saber por você, você que está me contando. Não conversamos sobre isso no vestiário. Não falei com Cabral sobre isso. Não posso te dar uma explicação porque é a primeira vez que ouço essa notícia", afirmou Lozano a um jornalista.

"Não há justificativa alguma para isso, mas vou falar com ele (Cabral). Eu o conheço há muito tempo e nunca ouvi falar de nada parecido envolvendo jogadores do Pachuca. Não posso defender meu capitão a qualquer custo, mas vou falar com ele", disse o técnico mexicano.

Questionado sobre o bate-boca entre Rüdiger e Cabral, o atacante Salomón Rondón, do Pachuca, declarou que "é só futebol", sem mencionar se houve alguma ofensa discriminatória.

"Isso acontece no futebol, as discussões acontecem, então não foi nada. Para mim, fica no campo", afirmou Rondón.

A FIFA ainda não se manifestou sobre o assunto.

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